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31 de dezembro de 2017

FESTAS X CONSCIENTIZAÇÃO COM LIXO

Quase sendo  instituído o DIA NACIONAL DA EMPORCALHAÇÃO


Adriana Teixeira Simoni

Todas as festas públicas organizadas para grandes públicos ou  mesmo pequenos torna o local na “virada” do dia seguinte uma imundice sem precedentes.

Porque as pessoas não buscam uma lixeira para colocar o lixo que produzem com garrafas, latinhas, canudinhos, tampinhas , sacolinhas,bituca de cigarro ,  papel entre outros, ou , levam  de volta para suas casas  ?? Teríamos a obrigação de requisitar mais lixeiras se fosse o caso a falta delas pelo espaço de festejos, pois existem hoje em dia tantos profissionais que fazem dezenas de cálculos para fomentar todo tipo de situação ao público esperado, estatística baseada em anos anteriores  ajudam bem ! Enfim,  o povo não está nem ai...joga no chão mesmo é mais fácil e pronto.Isso precisa acabar.

Além do lixo visual, tem também a urina e outras.... Como pode uma pessoa fazer na rua o que ela não faz no jardim da casa dela...ou será que faz? Ai... eu não conheço ninguém que faça dos meus próximos...mas nesse mundão de Deus...tem muita gente, como saber.

Mas enfim, por que agem dessa forma? Por que quando é propiciada uma festa as pessoas se desligam da responsabilidade com o lixo que produzem? O que gera esse comportamento? É estranho tratar disso , é incomodo ou é válido ? Eu me incomodo sim... O espaço é público e, portanto não é privado. Teoricamente no privado, privativo de sua propriedade ,você age como quiser... Mas quando a coisa é pública você deveria ter respeito ainda maior, pois não é somente seu.

Ah... Alguns dizem que é falta de educação. Isso ainda torna o pecado maior. Muitas dessas  festas tem gente bem “formada” . E as escolas se apropriam desse tema para embalar a educação ambiental também, e é bonito parecer protetor do ambiente, falar bonito nas redes sociais, putiar poder público por falhas, mas, a sua contribuição de 0 a 10 está quanto nisso tudo? Ademais, por que as celebridades convidadas para o show no insistem a cada intervalo que o público jogue o lixo no local adequado, mal educados necessitam ser estimulados a todo instante... Não se está atribuindo a falta de educação... Então vamos educá-los!

Melhor não instituir essa data no calendário dessa forma. Idolatrar o negativo não é uma boa maneira de educar. Vamos preconizar melhor organização , citar mais vezes no convite, na faixa publicitária, durante os shows que o lixo é sim responsabilidade de quem produz e, assim fazer com que isso cale na pele, no comportamento e sirva de exemplo para um cidadão se dirigir ao outro sem medo de ser agredido e dizer: Amigo, esse lixo é seu, caiu ali , leve-o até uma lixeira.

Vamos conscientizar mais do que emporcalhar!!!! 

Ótima entrada de ano pra você , ajude sempre  a manter limpo o que a natureza nos ofereceu limpo.


Um FELIZ  2018 , mais limpo, mais educado, mais sereno, menos violento , mais equilibrado que promova a economia dos nossos  recursos naturais. 

2 de maio de 2015

PEQUENO RESÍDUO "ILÍCITO"



Adriana Teixeira Simoni

Na esfera de resíduos que contaminam o ambiente e que permanecem por décadas até serem desfeitos naturalmente, nos rodeiam uma infinidade de tamanhos, formatos e composições. Assim como sua origem e forma de descarte também bastante diversificada. Porém, não creio que haja uma forma de descarte mais irresponsável e cretina do que o habitual descarte feito consciente por pessoas em locais totalmente incorretos como nas vias públicas, terrenos baldios ou naquela estradinha de terra ali meio abandonada.



É totalmente reprimível o comportamento de certas pessoas com o seu lixo. O que faz parecer de forma lúdica que o mesmo está tão quente, lhe queimando as mãos que necessita ser descartado o mais rápido possível, não permitindo assim, tempo para racionalizar a atitude incivilizada. É inconcebível assistir ao seu lado outro motorista arremessar todo tipo de resíduo, grande ou pequeno, pela janela do veículo em movimento (Infração média de transito CTB, artigo 172) e não buzinar no intuito de chamar a atenção do incauto motorista. Reflexo em vão, pois esta sendo tão recorrente esse comportamento que parece estar aderido ao caráter emporcalhado de muitos.



Não existe mais desculpas para comportamentos assim, mesmo pessoas nascidas antes dos primeiros movimentos preservacionistas estão bastante empenhadas em darem sua contribuição ao ambiente; na reciclagem,na preservação do verde, na economia da água na disposição do lixo. Portanto, arremessar lixo pela janela do veículo ou jogar num canto abandonado da cidade já se torna algo a ser severamente repreendido.

O descarte irresponsável de resíduos, tem se destacado nos últimos anos como grande contribuinte aos problemas da saúde pública devido propiciar acúmulo de água limpa nos períodos de chuva, contribuindo assim, para a crescente disseminação do mosquito Aedes aegypti além de outros insetos nocivos a saúde . Fator causador de transtornos sérios nas pessoas não poupando ninguém, acarretando inclusive prejuízos econômicos ao afastar muita gente do trabalho.

Não bastasse toda quantidade de resíduos existentes e mal descartados no ambiente, a contemporaneidade trás modernos recipientes plásticos, comumente chamados de pinos pela polícia , todavia o nome verdadeiro do recipiente é “eppendorfs” utilizado atualmente também para depositar cocaína e facilitar o tráfico, transporte e consumo dessa droga ilícita. 

Esses pinos se tornaram o mais novo resíduo descartado aleatoriamente por pontos onde se concentram consumidores de drogas. É fácil encontrá-los descartados em guias, sarjetas e calçadas pela cidade. Próximos a floreiras, bueiros, em gramados de praças, na areia de parquinhos de crianças e onde mais se imaginar. Basta olhar para o chão e verá pinos vazios transparentes, azuis, verdes ou pretos descartados nem sempre só na calada da noite. 

Antigamente o dissabor de ambientalistas e pessoas preocupadas com o destino correto do lixo eram as bitucas de cigarro que ainda são um pequeno lixo abundante também causador de transtornos: emporcalham, poluem e enfeiam. Já o plástico desses pinos ou “eppeendorfs” permanecem por mais tempo poluindo o ambiente e como não são varridos ou coletados, com o crescente numero de pontos de consumo de drogas ilícitas, é possível encontrar em certos lugares montes desses pinos descartados.

Numa ação simples e civilizada é legal guardar os pequenos lixos como papel de bala, lacre de carta, bituca do cigarro , bilhetinho , palito de sorvete ou o que mais não lhe servir , inclusive o pino da droga ilícita para depositá-los numa lixeira. Será uma grande contribuição para o ambiente e para a comunidade. Vamos colaborar! Não há mais tempo para ignorar a responsabilidade com o nosso próprio lixo. Uma questão de educação!

Adriana Teixeira Simoni é Assistente social com ênfase socioambiental administradora do Blog Ideias Sustentáveis. http://drikafarah.blogspot.com.br/

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