22 de outubro de 2011

PÚBLICO OU PRIVADO




Adriana Teixeira Simoni

As pessoas confundem muito o conceito de público e privado na convivência em sociedade, onde é muito comum encontrar pessoas achando que o que é público não é de ninguém. crasso engano!

Tudo o que é de uso público é de propriedade de toda a sociedade, portanto todos devem cuidar manter e proteger. Então se me sento num banco da praça para ler o jornal logo devo me comportar como se estivesse sentado no banquinho do jardim da minha casa. Não devo jogar lixo no chão, não devo colocar os pés sobre o banco, devo ter civilidade suficiente para compartilhar o banco com mais pessoas. E nem preciso dizer que não devo destruí-lo em hipótese alguma.

No entanto o que se encontra no comportamento das pessoas na sociedade é justamente o contrário. Quando se vêem dentro de suas propriedades privadas se comportam na maioria das vezes exemplarmente, acondicionam o lixo em lixeiras, não picham nem riscam as paredes, não quebram propositalmente paredes ou bancos, não chutam lixo ou qualquer coisa pelo chão de sua casa. E como a casa é sua propriedade privada também costumam cuidar das plantas e ou árvores que possuem.

Já em áreas públicas infelizmente é possível ver todo tipo de objetos descartados ao léu. É quase possível se não for, montar uma casa com objetos que são lançados as ruas e praças. É triste constatar o comportamento de moradores acostumados com regras condominiais arremessarem moveis e lixos diversos à frente do prédio como se aquilo que os incomoda torna-se invisível assim que descartado irresponsavelmente nas vias públicas.

O que primeiro ocorre para se desculpar é que a Prefeitura demora a recolher ou tomar alguma providência... Sim, mas o incauto contribuinte procurou se informar de quando o serviço CATA-BAGULHO passa em seu bairro, como e onde deve depositar e como deve acondicionar seu descarte? Pois bem, esse serviço existe em todos os lugares, mas tem calendário e geralmente contato telefônico para informações e esclarecimento de dúvidas.

Além do que, o descarte deve ser feito à calçada nos dias próximos a coleta e não arremessado numa área pública qualquer, que muitas vezes nem tão pública assim é, pois existem áreas que parecem públicas, porém são de propriedade privada de alguma empresa como é o caso dos arredores das linhas férreas e também de terrenos baldios.

A verdade é uma só, viver civilizadamente tem sido um valor esquecido. Portanto devemos combater esse crescente egocentrismo da vida cotidiana atual com mais práticas de cidadania dentro da família e na base escolar para disseminar atitudes e iniciativas positivas com o vizinho, com a escola, com a praça, com todo o ambiente preconizando conservação e preservação.E basta lembrar uma coisinha: O que eu não quero pra mim não devo fazer ao próximo.

Enfim, se essas atitudes são certas para dentro de nossa casa, por que não mantermos essa mesma EDUCAÇÃO com os locais públicos?   Sendo assim, é sempre bom revisar atitudes e na dúvida buscar informações para conservar o meio ambiente assim como nossa privacidade, limpo e conservado.



15 de outubro de 2011

O PLÁSTICO E O PLANETA



Adriana Teixeira Simoni

Desde o advento do plástico seu uso tem sido com uma criatividade infinita. Lembremos que antigamente (20 anos atrás) potes em plásticos que fechavam hermeticamente só eram possíveis encontrá-los em duas ou três marcas com preço considerável, porém sua durabilidade também era infinita, pois esse é o diferencial do plástico, ser infinitamente durável.
Hoje somos capazes de encontrar todo tipo de material em plástico, de potes  de todas as formas,  tamanhos  com  utilidades infinitamente diversas e a cada dia surpreende-nos mais e mais com a diversidade e também com a inutilidade, o fato é que a qualidade sumiu.
Hoje um pote dura um tempo qualquer e nós consumidores, caímos na lábia do consumo imposto há décadas pelo capitalismo da produção de massa e ganho rápido, e  assim que enjoamos do pote ou se perde a tampa ele vai ao lixo e  logo compra-se outro. A única coisa é que esse material como tem grande potencial para reciclagem não vai para o lixo comum com tanta facilidade e não compromete ainda mais a natureza.
Mas venho me preocupando com outro tipo de plástico, esses em forma de sacos, saquinhos e sacolhinhas.  A sacolhinha tem por tentativas em alguns Estados e cidades serem combatidas, mas que outra solução dar? A sacola retornável? Sim é uma hipótese no caso dos supermercados, mas e nos outros estabelecimentos? O consumo hoje é muito grande, as pessoas não saem de casa com intuito certo de compram. Sente vontade ou necessidade no momento que são atraídas por algo, enfim não se vai a farmácia de sacola, porém se sai geralmente com uma.
No mercado ao comprar frutas e legumes usamos um saquinho para cada item quando não junto vai  uma bandeja de isopor. Logo se combate a sacolhinha, mas o saquinho? Enfim, seria interminável escrever sobre esse tema, precisamos estar conscientes sobre esse impacto e diminuir nosso consumo.
Voltemos aos plásticos e semelhantes, alguns são leves outros se rasgam, mas seus resíduos continuam por aí voando e boiando.  O problema é que a quantidade no mundo é tanta que estão sendo encontrados plásticos nos oceanos em quantidades fotográficas, não só sacolas, mas todo tipo de plástico.
Se imaginarmos  a profundidade e o volume dos oceanos, preocupa bastante o fato de  conseguir fotografar  essas cenas flutuantes de plásticos. Isso é uma ameaça aos animais marinhos e pássaros  e a todo planeta, pois a sopa de plástico no oceano Pacifico já toma  duas vezes o  tamanho dos Estados Unidos. Não esquecer que nós consumimos peixes do mar e que podem estar consumindo estes venenos, ainda não se sabe o que pode sobrar para humanos.
A solução seria EDUCAÇÃO para usar o plástico. Talvez uma disciplina  na escola desde   o ensino básico  seria importante pela infinidade de objetos em plástico  que convivemos diariamente e a falta de orientação para lidar com eles quando não nos interessa mais.
Faça sua parte! Encaminhe o plástico à reciclagem, é um bem aos seus netos e bisnetos e ao planeta.
Você já bebeu água hoje em copo de plástico?  Quantos? Quantas vezes? Esse também é um problema difícil de desintegrar igualmente  ao plástico...

8 de outubro de 2011

A BOLSA VERDE


Adriana Teixeira Simoni


Ontem ganhei uma bolsa verde numa agência de viagem. É muito bonita e prática e tem  muito a ver com a bolsa verde instituída pela Presidente Dilma Rousseff. Essa bolsa eu ganhei como brinde da agencia de viagem a título de me identificarem rapidamente no aeroporto e as demais utilidades comuns e reais de uma bolsa,a  de transportar objetos diversos.

 A tal bolsa verde tem tudo a ver com o Brasil também. Ela é verde e amarela tem alças enormes, tem  uma série de bolsões, alguns são corruptos e inúteis, outros figuram como bolsos, porém para nada servem, mas eu ganhei, e depois cavalo dado não se olha os dentes.

Com o andar dessa viagem chamada “Brasil sem Miséria”, dá para colecionar bolsas, e o pior que cada uma tem um fundamento quando não absurdo, inútil. É só um adesivo decorativo que nem cola direito, onde complexo é explicar  que quem  usa nem percebe. É Brasil...  Dai a César o que de César e a Deus o que de Deus.

Mas enfim, quem sou eu para discutir o que dão ou deixam de dar . Só sei que conversas que escuto aqui e acolá só me levam a crer no retorno daquela taxa, imposto ou quem sabe bolsa saúde que também dizem ser a solução da saúde, sem nunca ter sido com todos os nomes que já teve , IPMF, CPMF,etc. Porém essa tem outro modelo, todo mundo que tem conta no banco  leva uma retirada pra suprir o uso da saúde. Só posso dizer o seguinte, cada um com sua viagem, mas é preciso manter o olho vivo! Logo vão inventar a bolsa sustentável, você paga e os políticos usam para não impactar o ambiente.

Isso aqui está virando uma rodoviária e até mesmo um aeroporto haja vista a velocidade do tal entra e sai nos Ministérios, todo mundo envolvido em alguma descarga. Quanto mais eu conheço lugares pelo mundo mais eu compreendo o apego pelas bolsas. O Brasil deveria mudar de nome, chamar  “O Bolsa”

Existem tantos programas chamados assim como bolsa família, bolsa escola, bolsa alimentação e agora bolsa verde. Todos visam inclusão social e garantia de acesso aos serviços, até onde entendo os serviços são garantido constitucionalmente a todos, pois é direito fundamental,  logo,  desnecessário uma bolsa para garanti-los. Sabe tem vezes que tenho vergonha da bolsa que eu carrego...  Parece  que é para garantir votos.

Todavia a bolsa verde não tem nada a ver com isso, o fato é que se ouve dizer a todo instante que o investimento necessário em programas verdes e sustentáveis como saneamento básico incluindo  aí destino do lixo  é muito alto.  Ora se é assim, como é que uma migalha trimestral pode trazer algum benefício emancipatório a uma família em algum fundão desse  Brasil?

A verdade é que esta família se encontra já amarela pelo desespero da miséria dos acessos. Você realmente acredita que ela tenha condições de apoiar a conservação ambiental sendo dependente de bolsas? Ela até pode ser conscientizada e acredito, pois sobrevive do que extrai da natureza e depois a sua própria  miséria colabora pois não possui acesso a água potável, promovendo assim forçadamente na economia de água.

Eu como crítica ao extremo, penso que se ao invés de dar uma bolsa verde, amarela, azul, pouco importa! Seria preferível, garantir emprego e disponibilizar capacitação para que essas famílias busquem por sua autonomia e crescimento sem serem influenciadas pelo ganhar o peixe pronto. Ainda que essa bolsa verde tenha lá um alcance distinto, sempre ouvi dizer que a EDUCAÇÃO trás crescimento e a esmola paralisa. 

1 de outubro de 2011

SER OU PARECER SUSTENTÁVEL?




Adriana Teixeira Simoni


A “sustentabilidade” tão mencionada na atualidade teve seus primeiros passos em 1972 na primeira Conferência das Nações Unidas pelo meio ambiente e vem sendo usada até os dias atuais numa crescente que, por vezes sua utilização não representa a sustentabilidade propriamente dita.

Ser SUSTENTÁVEL é ser capaz de suprir as necessidades do hoje sem prejudicar as possibilidades de uso no futuro, porém dentro desta básica explicação outros itens devem estar relacionados para que a sustentabilidade realmente aconteça.

Hoje ser sustentável é uma qualidade muito requerida em todos os segmentos para assim garantir preservação da vida humana e do planeta a “longo prazo”, esse é o foco que deve ser buscado, todavia muitas empresas se dizem verdes e sustentáveis apenas para garantir um selo de qualidade que na verdade ela não merece. Para ser sustentável não basta exibir certificados precisa realmente SER SUSTENTÁVEL.

Pode-se verificar isso pesquisando sobre uma empresa, como se dá o processo de sua produção ou sua atuação no mercado, se ela trata o ambiente de forma ecologicamente correta, se sua matéria prima não corre riscos de se extinguir por mau uso ou por não ter consumo sustentável, se ela desenvolve seu processo de forma socialmente justa e compromissada com a integridade humana, e se contribui para um engrandecimento da cultura de forma a permitir que seu bem seja desfrutado de forma igual por todos.

Vimos muito a utilização do selo sustentável sendo usado por Bancos, ora, Bancos são sustentáveis? Conseguem essa proeza? De que forma um Banco pode ser sustentável se ele cobra juros altíssimos pelo dinheiro que empresta, além de segregar muitas pessoas de seu uso, um ponto negativo para inclusão.  Ah! Mas eles investem em projetos sócio-culturais e ambientais, porém não sustentam muitos dos requisitos para ser uma empresa “sustentável” verdadeiramente, a isso que precisamos estar atentos.

Por tanto, as empresas deveriam ter mais cuidado ao usarem esse marketing tão exaustivamente tentando iludir a sociedade. O CONAR - Conselho Nacional de auto-regulamentação Publicitária acabou de colocar em vigor no dia 1° de Agosto/11 novas normas éticas para publicidade que evocam a sustentabilidade o que vem colocar um pouco mais de credibilidade no setor, pois reduzirá a banalização ocorrente do termo sustentável. Para que a sustentabilidade ocorra não são necessárias publicidades apelativas, mas políticas públicas focadas efetivamente na sustentabilidade.

Mas, para tanto, uma idéia de real sustentabilidade seriam as Ecovilas e as cidades sustentáveis, pois ao serem menos dependentes do petróleo equilibram as mudanças climáticas pelas suas baixas emissões de CO2.  Pelo fato de serem mais integradas à natureza e mais resistentes a crises externas, tanto econômicas como ecológicas, garantem uma vida simples, porém mais saudáveis a sua população e ao planeta. 

Já para nós da sociedade consumista vamos tentar ostentar nossa bandeira sustentável com ações e práticas em nosso dia a dia pensado em diminuir nosso impacto no ambiente. Sendo assim, você acaba de ser convidado a ser mais sustentável a partir de hoje se ainda não é...


24 de setembro de 2011

MAIS UMA VEZ A PRIMAVERA



Adriana Teixeira Simoni


Assim como dias e noites se sucedem, também as estações do ano transformam-se umas nas outras.  Como na natureza ciclos também nos acompanham, são leis naturais que tanto regem a natureza quanto o homem.  Nascemos bebê, caminhamos para o crescimento e vamos brotando a cada dia um novo ser, um novo sujeito, um novo indivíduo com seus defeitos e qualidades, e  amadurecendo em nossos direitos e deveres.

Primavera é sinônimo de reflorescimento, onde a vida brota em toda natureza aflorando a energia reservada durante o inverno para agora se expor exuberante em cores para apreciarmos e nos regozijar.

Mas a importância desses ciclos não está apenas na beleza que nos é disponibilizada gratuitamente. Para que esses ciclos aconteçam o ecossistema deve estar equilibrado e para isso devemos garantir que a biodiversidade seja preservada ao máximo.

Entretanto, as iniciativas para preservarmos nossa biodiversidade têm ficado muito aquém do necessário, onde permite perceber que esta perda sistemática permite extremos nas mudanças climáticas e na distribuição da água, o que conseqüentemente gera essa maior perda o que muitas vezes colabora para atrasar ou adiantar ciclos de algumas plantas.

É preciso comprometimento de todos e uma atuação responsável das políticas públicas. Preconizando mais atenção e ouvidos aos cientistas pesquisadores e ambientalistas no que diz respeito à conservação de um bem nacional que necessita ter a sua vida garantida para fruição de todo o restante.

É preciso conscientizar a todos de que as florestas apresentam mais valor em pé do que substituídas por outros usos da terra. Isso, que fique bem claro quando pensamos em garantir a biodiversidade do planeta e não mais lucro a produtores rurais.
 O Polêmico texto do Código Florestal gerou muita discórdia entre ambientalistas e ruralistas ao que se resume que o grande perdedor de toda essa guerra acabará sendo a nossa biodiversidade, pois permitindo o uso de uma APP aqui, a aproximação de alguns metros mais do leito do rio e anistia de um desmatamento aqui outro acolá, fica clara a intenção exposta contra o meio ambiente ou no mínimo, descaso.

Nessa discussão a biodiversidade se esvai nos enleios de deputados, senadores e latifundiários secos por mais terras e menos florestas portando-se como donos do planeta.                                                                              
Resta-nos esperar que este retrocesso na aprovação deste código florestal não colabore em prejudicar não nos permitindo encontrarmos outras tantas vezes a primavera com sua despojada beleza compartilhada em renovada flora como podemos apreciá-la hoje.

Com toda certeza eu serei contemplada com uma praça bastante florida pelos caminhos onde faço minhas caminhadas diárias. O espaço ganha atenção pessoal de uma moradora que cuida e explora a praça frente a sua casa já há algum tempo, garantindo a todos que ali passam a grandeza de sua ação desinteressada, onde dispensa tempo e cuidados com muitas flores e espécimes plantadas. Uma ativista verde que já ganha novos seguidores pelo bairro, onde às vezes mobilizam-se num mutirão de embelezamento das praças locais. Eles fazem pela preservação do ambiente e compartilham com a comunidade preconizando a qualidade de vida. Agindo assim, contribuem para que muitas outras primaveras aconteçam floridas e renovadas. Oxalá tal iniciativa contaminasse a todos por aí...


22 de setembro de 2011

DIA MUNDIAL SEM CARRO


DIA MUNDIAL SEM CARRO

,
 DEIXAR NOSSOS CARROS NA GARAGEM,

MOSTRAR ÀS CRIANÇAS QUE AINDA É POSSÍVEL

 SE FAZER ALGO MESMO ESTANDO SEM CARRO.

> DIA PARA  OFERECER CARONAS

> APROVEITAR PARA ANDAR A PÉ...

> USAR  A BIKE...

>CURTIR A VIDA E A NATUREZA



MOSTRAR QUE VOCÊ SEM O CARRO 

É MUITO MAIS VOCÊ 









17 de setembro de 2011

LIXO EXTRAORDINÁRIO



Adriana Teixeira Simoni

Já foi feito um documentário com esse título, belíssimo por sinal, que retrata o lixo, os catadores e a possibilidades de transformar lixo em arte.
Fugindo do filme e caindo na nossa dura realidade, esse título nos remete a duas interpretações rapidamente. O extraordinário visto como fantástico, dando ao lixo o valor que ele realmente merece e pode alcançar. E a outra interpretação que o lixo seria extraordinariamente volumoso.
Hoje, nós brasileiros podemos concordar que das duas formas vimos o lixo? Infelizmente não! O lixo produzido no Brasil não tem o aproveitamento devido. Ele ainda é considerado apenas volumoso e as iniciativas para diminuir esse volume estão pífias demais, ou com efetiva despreocupação com o lixo em si.
Cada brasileiro produz em média um pouco mais de 1 kg de lixo por dia, sendo que em São Paulo esse volume  chega 1.2Kg  no Rio de Janeiro é de  1.6 kg por habitante. Essa quantidade de lixo é algo muito preocupante, pois com o consumo altamente influenciado através do  apelo publicitário diário a tendência é aumentar esse volume ano a ano. Isso só nos remete ao saturamento dos aterros sanitários e provável falta de áreas para instalação de novos aterros.
A preocupação com geração excessiva de lixo e a destinação correta deveria ser algo extremamente discutido e viabilizado iniciativas rápidas para a solução. A Política Nacional de resíduos sólidos caminha a passos de tartaruga, não por culpa deles, mas a burocracia é imensa e as verbas minúsculas.  É impressionante como ações de caráter urgente são deixadas de lado no Brasil e outros como atrativos para Jogos Olímpicos e Copas do mundo são vislumbradas como essenciais para o Brasil. Isso é passageiro, mas a produção e a não solução para o descarte correto do lixo é crescente, diária e não tem como brincar de estátua – Pare! Não fabrique mais lixo!
A questão do lixo urbano não tem sido pensada organizadamente, as medidas não estão sendo viabilizadas no mesmo crescimento populacional nem da própria geração do lixo.  Não estão sendo considerados em conjunto os diversos aspectos envolvidos desde a coleta do lixo até a destinação. Envolvendo neste caminho a reciclagem, o aproveitamento pela indústria de parte destes recursos na divisão do lixo em potencial reciclável, orgânico para aproveitamento na agricultura e demais fluidos pela indústria na geração de energia. E a arte disse é que realmente pode ser tudo isso reaproveitado.
Neste aspecto o lixo apresenta extraordinário valor e se assim fosse visto, o investimento que é inevitavelmente alto, mesmo se utilizando da tecnologia nacional que vem sendo pesquisada pelas Universidades viabilizando usinas de incineração, o retorno do investimento será garantido e rápido, pois o lixo é matéria prima gratuita quanto a produção e  ademais o seu volume é extraordinário.




10 de setembro de 2011

A FAMA x AMBIENTE


Adriana Teixeira Simoni


Muitos artistas famosos ou mesmo apenas conhecidos do meio artístico, seja televisivo, cinema, teatro, novela, do mundo da moda, da música e até alguns famosos do esporte e da política, estão vendo no ambiental uma forma de compensar à fama e também as conquistas monetárias adquiridas durante a carreira e têm se mostrado muito presentes em defesa das causas ambientais.

Alguns colaboram com a própria imagem em eventos, com contribuições financeiras ou ainda participando em instituições e Organizações sem fins lucrativos envolvidas com a causa. Outros utilizam sua posição política realmente contribuindo positivamente, mas por outras e mais freqüentes, apenas utilizam-se do apelo verde para crescer em fama e às vezes em votos.

Mas é preciso prestar atenção se há verdadeiramente intenção em beneficiar invocando através de sua imagem ou atitude o preservar e promover o bem do planeta. Seja incentivando a plantar mais árvores ou destinar corretamente o lixo, é necessário estarmos atentos para identificar se as iniciativas serão para beneficiar o ambiente ou serão apenas empreendimentos para garantir fama e bons ganhos pessoais usando-se do apelo ambiental.

Na verdade os artistas não vão resolver as vulnerabilidades que o planeta vem enfrentando, mas ao cantarem em suas canções mensagens sobre o planeta em estádios lotados ou mesmo outros artistas, ligando sua imagem a hábitos e atitudes sustentáveis, certamente poderão atrair a atenção do público para a questão ambiental e adicionar outro valor.  

Em muitas vezes é mais bem absorvido como hábito uma ação atrelada a imagem de algo ou alguém que se gosta muito. O que pode ocorrer exatamente ao contrário quando utilizadas campanhas nacionais com uso de cartazes, panfletos, outdoors, onde muitas vezes o foco pode passar despercebido e contribuindo negativamente com mais lixo.

Poderia dizer até que no caso de grandes shows e eventos, que o pensamento ecologicamente correto do artista viria na verdade de “um peso na consciência”. Já que num show, as emissões de CO2 no planeta são relativamente altas.  Essa polêmica inicia-se desde o transporte dos equipamentos e de toda equipe até o consumo energético para que o show efetivamente aconteça, além do gasto gerado pelo deslocamento das multidões que  freqüentam os eventos. Quando nos atiramos a diversão e ao lazer dificilmente vemos muita preocupação com o que de negativo cometemos contra a natureza.

Portanto, é difícil você conseguir seguir uma fórmula ecologicamente perfeita.    O estilo de vida moderno demanda muito consumo e acaba por ser muito poluente. Precisamos rever e utilizar um modelo de progresso baseado em pouca emissão de carbono acredita-se ser esse o mote de busca de muitos países atualmente.

Agora só como curiosidade quanto terá sido a contribuição nas emissões de CO2 no festival de música de Woodstock em 1969? Época em que não se presumia que os recursos naturais poderiam se acabar e onde a fama do evento era a “vida em comunhão com a natureza”.

2 de setembro de 2011

EXEMPLO DE DEDICAÇÃO


Adriana Teixeira Simoni


Você conhece um ser que trabalha 365 dias por ano,  que não descansa nem em feriados  tão pouco aos   finais de semana e que não tira   férias ?

Se fosse invertida essa frase totalmente, o que ficaria assim: - Você conhece alguém que NÃO  trabalha a maior parte dos  dias do ano, desfrutando  de folgas   praticamente a partir do meio da semana,  seguindo pelo  final de semana  além dos feriados e o fantástico  direito aos recessos em Janeiro e Julho  e ainda assim garante um fabuloso ordenado ?  A Resposta seria a maioria dos  Políticos Brasileiros. Essa  foi fácil.

Voltando a um assunto mais sério, o  operário que trabalha 365 dias por ano sem nada em troca é a ABELHA, esse inseto  da ordem Hymenoptera  que  trabalha prazerosamente  como uma  escrava .
As abelhas são mão-de-obra barata para a agricultura promovendo o aumento da produtividade bem como a qualidade de grãos , frutas e  legumes, pois é  um agente polinizador por natureza . No Brasil isso tem sido dedicação de alguns pesquisadores na UNESP/Jaboticabal-SP direcionando  a pesquisa de uso  para o aumento da produção de laranjas.
A  apicultura,  a mais conhecida cultura das abelhas, processo da retirada do mel, a cera e o própolis por elas fabricado, passou a ser uma atividade secundária  em outros paises  pois, preconizam o  uso das abelhas  na polinização alugando-as,   o que colabora lucrativamente com o  aumento da produção agricola.  Uma lástima que o Brasil não se  utiliza desse recurso em alta escala.
As abelhas não são o único inseto polinizador, porém ela se destaca por sua fidelidade alimentícia, pois ela se dedica a uma plantação até não existirem mais flores. Por isso,  quando vamos comprar MEL vemos nos frascos que há mel de flor silvestre, flor de laranjeira, flor de eucaliptus , enfim,  os demais insetos  se furtam desse compromisso e passeiam por diversas flores  comprometendo os polens que carregam e a efetiva polinização. Outra vantagem das abelhas é a possibilidade de serem  controladas.
Existem várias espécies de  abelhas,  como  Apis mellifera a mais comum  em todo o mundo,  a dócil jantaí (Tetragonisca angustula) que muitas pessoas criam em casa numa caixinha, mel muito saboroso e   a nordestina uruçu (Melipona scutellaris.
Porém para não prejudicar estas dedicadas trabalhadoras e o futuro da alimentação do planeta devemos protegê-las, pois, agrotóxicos aplicados na agricultura e mesmo a poluição tem colaborando para o sumiço desse polinizador fantástico e lucrativo,  podendo  causar uma catástrofe alimentar diminuído drasticamente a produção de alimentos na lavoura.




“Todos nós deveríamos ter uma inteligência ecológica a exemplo das colônias e   
dos enxames de insetos”. (Johannes Gierse)





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