25 de janeiro de 2014

FALSA RECICLAGEM DE PET



"A realidade é essa: O uso de uma garrafa PET velha no seu quintal ou em forma de roupa, ou como um “telhado verde”, não é reciclagem e nem preserva o meio ambiente. Reciclagem é quando uma garrafa PET velha vira uma garrafa PET nova,"


por Norbert Suchanek 

ONDE TUDO COMEÇOU..... a  Armadilha do PET

Foi na última semana, quando uma amiga me enviou uma foto de seu quintal de permacultura, e com orgulho ela escreveu: "Olha estou reciclando garrafas de PET, utilizando no viveiro para as minhas plantinhas." A minha amiga se acha ecologicamente correta e consciente, mas sem querer ela entrou na armadilha da grande indústria do plástico e do petróleo.


Por anos, incontáveis de workshop de reciclagem ensinaram aos brasileiros, criancinhas, adultos, idosos, donas de casa, comunidades carentes e povos indígenas, a maravilha de “reciclar” garrafas PET. As garrafas de PET usadas passam então a servirem para várias coisas. Vasos para plantas, brinquedos, bijuterias, árvores de Natal, móveis ou qualquer coisa inimaginável. Paralelo a isso, foi criado um mercado de roupas com malha PET, identificada como ecologicamente correta. Camisas caríssimas porque salvam o Planeta, diz a propaganda.

Uma mentira que só virou verdade nesta sociedade do século 21, porque foram repetidas milhares vezes. A realidade é essa: O uso de uma garrafa PET velha no seu quintal ou em forma de roupa, ou como um “telhado verde”, não é reciclagem e nem preserva o meio ambiente. Reciclagem é quando uma garrafa PET velha vira uma garrafa PET nova, como é feito com as garrafas de vidro. Só assim o uso da matéria prima, o petróleo, e o gasto de energia estarão reduzidos. Mas o que acontece com a PET, na realidade, é o contrário disso. A garrafa PET na prática mundial não vira uma nova garrafa PET. A garrafa velha vira um outro produto, um processo que internacionalmente recebeu o nome “Downcycling”.

Ao contrário do vidro, a PET não pode ser reutilizada na linha de produção original e o seu processo de reciclagem de verdade é ainda caro e complicado. Por isso a indústria de embalagens prefere utilizar matéria prima para seus produtos e inventou a propaganda da PET-Recicling.

Novos mercados para o lixo de PET foram criados que de fato estão estimulando a produção de novas garrafas PET à base da matéria prima petróleo. Por exemplo, o novo mercado de Eco-Camisas, Eco-Bolsas ou Eco-mochilas de PET, precisa de produção de novas garrafas de PET à base da matéria prima. E isto é um ato contra a sustentabilidade, contra o meu ambiente e contra a nossa própria saúde.

Pior: ao contrário das fadas da propaganda da indústria química, a produção de PET nem é fácil ou limpa. Além do uso de petróleo, também várias substâncias tóxicas são necessárias ou são criadas durante o processo. Por exemplo, a indústria está usando trióxido de antimônio no processo de fazer PET. Mas antimônio é um metal pesado venenoso e pode criar câncer. “A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) classifica o trióxido de antimônio no Grupo 2B – possivelmente carcinogênico para o ser humano.”

A substância orgânica Bisfenol-A (BPA) é um outro grande vilão na produção de garrafas de plástico e de outras embalagens. Esta substância de fórmula (CH3)2C(C6H4OH)2 é um estrogênio sintético e pode causar câncer e infertilidade. Já foi provado há anos que o Bisfenol-A pode contaminar os líquidos dentro das garrafas de PET ou de outros plásticos.

Quem compra garrafas de PET e as usam no seu quintal como um viveiro ou quem cria um sofá de PET ou bijuterias, também está responsável pela continuidade do uso do petróleo, pela mineração de antimônio e seus efeitos danificadores e pela contaminação do meio ambiente com substâncias tóxicas e cancerígenas.

O mundo não precisa de garrafas, camisas ou viveiros de PET. Vidro é o melhor material para guardar qualquer bebida, inclusive a água. As garrafas de vidro podem ser reutilizadas centenas de vezes. E o material de vidro pode ser reciclado sem fim. O próprio vidro é a melhor matéria prima para fazer vidro.

Fonte: EcoDebate.
Norbert Suchanek: jornalista alemão, correspondente internacional e Documentarista. Autor de vários livros, conhece o Brasil desde 1987 e está vivendo no Rio de Janeiro desde 2005.

23 de janeiro de 2014

CUBA - LÍDER EM PRÁTICAS ECOLOGICAMENTE SUSTENTÁVEIS

Muito ainda tem que ser feito, mas o povo cubano mostrou que com um pouco de esforço e quase sem dinheiro podemos mudar o mundo.



Apesar de sofrer grande preconceito, Cuba ao longo dos anos tem se mostrado ter uma especie de comunismo que deu certo. Em um relatório de alguns anos atrás, chamado de “Planeta Vivo” da WWF, certificou Cuba como o país mais sustentável do mundo. Este relatório teve estudos que envolveram dois principais parâmetros para medir o desenvolvimento sustentável, o compromisso de “melhorar a qualidade da vida humana, enquanto vivendo dentro da capacidade de carga dos ecossistemas de suporte”. Cuba foi o único país do mundo a atingir referencias satisfatórias em ambos os critérios de desenvolvimento sustentável.

Cuba realmente é o lugar mais sustentável na Terra, pois é líder mundial em práticas ecologicamente sustentáveis, Cuba foi um dos primeiros países a iniciar a transição em grande escala da agricultura convencional, que é fortemente dependente dos combustíveis fósseis, para o novo paradigma agrícola conhecida como agricultura sustentável.

Em Cuba há prósperas fazendas orgânicas urbanas em torno das cidades. Fornecendo cerca de 80% das frutas frescas, vegetais, ervas e plantas medicinais consumidos pelos residentes urbanos. Eles agora visam a auto-suficiência local e sustentabilidade ecológica. Estas fazendas orgânicas ajudam a fortalecer as comunidades locais e empregam centenas de milhares de pessoas, graças ao apoio do governo. Agricultura cubana é de 95% orgânica, e com a vantagem da cidade de Havana produzir mais de 60% das suas próprias frutas e vegetais dentro de espaços urbanos da cidade.

Ao mesmo tempo que se pensa em agricultura, Cuba tem se envolvido em uma campanha de reflorestamento em massa, e tem investido maciçamente na produção de energia alternativa, com foco em biocombustíveis e energia solar. Cuba também foi o primeiro país a substituir todos as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas e proibiu a venda de lâmpadas incandescentes. A educação ambiental teve prioridade em projetos e iniciativas envolvendo as comunidades locais, organismos Poder Popular, universidades, escolas e organizações de massa.

O uso de bicicletas em Cuba é uma realidade a muito tempo, e têm sido cada vez mais promovida como um modo de transporte sustentável. Autoridades do governo têm trabalhado para tornar as ruas mais seguras para os ciclistas, acrescentando ciclovias e oferecendo um ônibus para levar os ciclistas de e uma cidade para outra, sem que eles não tenham que andar junto de carros e caminhões em rodovias movimentadas.

O caminho para a sustentabilidade

Os Estados Unidos mantêm um bloqueio econômico em Cuba, e, portanto, restringiu severamente o comércio cubano. Este bloqueio, enquanto economicamente devastador para Cuba, teve tanto impacto negativo quanto positivo na sustentabilidade ambiental de Cuba. Como resultado da economia do bloqueio cubano, o país ficou fortemente dependente do comércio com a União Soviética, até que eles começaram a entrar em colapso em 1989.

Antes do colapso da União Soviética, Cuba seguiu o seu modelo de industrialização centralizada e estava seguindo o mesmo caminho insustentável que ambos os países capitalistas e do bloco liderado pela União Soviética. Por exemplo, durante este período de tempo Cuba tinha o setor agrícola mais industrializada da América Latina, caracterizada pela mecanização e abrangente mono-cultivo. No entanto, a industrialização era dependente do comércio, que começaram a desaparecer em 1989. Cuba perdeu o acesso crucial para itens como o petróleo, máquinas pesadas, peças de máquinas , agrotóxicos e enfrentou uma crise econômica e agrícola.

O país teve de ser reorientado em sua economia e agricultura e se tornou um líder mundial em sustentabilidade ecológica. A produção agrícola recuperou, e Cuba registrou a melhor taxa de crescimento de qualquer país da América Latina na segunda metade da década de 1990 e na década de 2000. Grande parte da produção foi de recuperação devido à adoção de uma série de políticas de descentralização agrárias, começando na década de 1990 que incentivou formas individuais e cooperativas de produção.

Empresas estatais ineficientes foram substituídas por milhares de novas fazendas pequenas, milhões de hectares de terras do Estado não utilizados urbanas e suburbanas foram dadas aos trabalhadores para a agricultura em pequena escala. Neste novo modelo, as decisões relativas à utilização de recursos e estratégias de produção de alimentos foram transferidos para o nível local, enquanto o Estado tinha o trabalho de fazer a distribuição de insumos e serviços necessários.

Mais de 75% da oferta total de energia de Cuba vem de combustíveis fósseis, incluindo 96% de seu fornecimento de energia elétrica, o fornecimento restante é proveniente de fontes renováveis, principalmente biomassa a partir da cana de açúcar. Os programas nacionais para aumentar a oferta de energia renovável e para aumentar a eficiência energética têm sido continuamente implementado, como Cuba carece de capital de investimento, recebe óleo relativamente barato da Venezuela, e pode encontrar uma grande oferta de petróleo em suas águas.

FonTe: Vida sustentável

Mensagem aos catadores por PAPA FRANCISCO


O Papa Francisco concorda que a reciclagem é bom para o meio ambiente e para os homens, em uma declaração recente em vídeo, o Papa elogia os “catadores”, ou indivíduos que procuram no lixo, material reutilizável e reciclável, e condena a mentalidade do desperdício.

“Não podemos nos dar ao luxo de olhar para baixo sobre as sobras. Nós estamos vivendo em uma cultura descartável “, disse Francisco.


Fonte: Vida Sustentável



TRIBUTOS PARA MELHORIAS AMBIENTAIS

Extrafiscalidade ambiental

por Rodrigo Bordalo

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A Ordem dos Advogados do Brasil, em seu XII Exame, abordou um tema muito interessante, sobre o qual iremos tecer algumas considerações.

A questão abrangeu a intenção de um Estado Y de melhorar a qualidade do ar e da água em certa região que compõe o seu território, abrangida por quatro Municípios. Entre as medidas que o Estado Y poderia adotar encontra-se aquela contemplada na seguinte alternativa correta:
“Incentivar os municípios que atingirem as metas ambientais estipuladas em lei estadual, por meio de distribuição de parte do ICMS arrecadado, nos limites constitucionalmente autorizados”.

O tópico abordado refere-se à extrafiscalidade ambiental.

Como é cediço, os tributos assumem basicamente duas finalidades: a arrecadatória e a extrafiscal. A primeira detém o escopo de suprir os cofres públicos, visando à consecução das finalidades públicas. A segunda pretende, por meio dos instrumentos fiscais, o incentivo a determinadas atividades envolvendo o interesse público, entre eles o de caráter ambiental. Este o mecanismo utilizado pelo Estado Y: o manuseio do regime de tributos para a melhoria das condições ambientais.

Trata-se de matéria que detém interface entre o Direito Ambiental e o Tributário, evidenciando a interdisciplinaridade do regime jurídico-ambiental.

A extrafiscalidade no campo ambiental decorre de um relevante princípio deste ramo do direito – o princípio do protetor-recebedor, pelo qual aquele que adota medidas ambientalmente adequadas passa a auferir determinados benefícios, entre os quais o de caráter fiscal.

Sob outro prisma, tal medida decorre dos princípios que regem a ordem econômica brasileira, que, embora destaca a livre iniciativa, não olvida a necessidade de proteção ambiental. É o que se extrai do art. 170 da Constituição Federal, que prevê no inciso VI a
“defesa do meio ambiente, inclusive mediante o tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação”.

Tais incentivos estão associados a inúmeros tributos.

A questão da OAB abordou a utilização do ICMS, imposto estadual, e sua feição extrafiscal. Com efeito, cabível a disponibilização aos municípios de recursos financeiros auferidos com este imposto, na hipótese de promoção de políticas públicas municipais de natureza ambiental.

Isto decorre do obrigatório repasse aos entes locais do produto de arrecadação do ICMS, sendo que o percentual de transferência depende, conforme regido em lei estadual, da promoção de políticas ambientais, como a instituição de áreas ambientais (ex: unidades de conservação e áreas de preservação permanente), o desenvolvimento de políticas de controle à poluição etc. Fundamento para tanto se encontra no art. 158, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal.

Trata-se do denominado ICMS Ecológico, adotado pelos Estados do Paraná e São Paulo, por exemplo.

Outro imposto utilizado com finalidade extrafiscal ambiental é o IPTU, a exemplo do regime instituído pelo Município de Porto Alegre, que isenta o imposto em situações de implantação de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), categoria de unidade de conservação.

Inúmeras outras categorias de tributos poderiam ser mencionadas, como o Imposto de Renda, o IPVA e o IPI.

O que interessa relevar, a título conclusivo, é a relevância de tal instrumento de tutela ambiental, cada vez mais utilizado em nosso país.


Fonte: JusBrasil

art. 158, parágrafo único, inciso II: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10665203/par%C3%A1grafo-1-artigo-158-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988

Constituição Federal: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/112175738/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988

24 de novembro de 2013

A SUSTENTABILIDADE

Na linguagem do “SU”


Adriana Teixeira Simoni
Sumariamente falando o viver suntuoso, desenvolveu na humanidade suposta forma de consumir recursos naturais com superior impacto ao que a natureza suporta.
Surgiu há muito tempo a mania de sugar tudo da natureza e devolver a ela supostos detritos ou restos de uso,  super valorizando sua capacidade de  dar  fim a tudo isso “suzinha
Despejamos todo tipo de sujeira no ar, no, solo, na água supondo que irá tudo sumir   como o  perfume de uma bela   colônia  que  se evapora, sem causar danos. O planeta é bastante superlativo, mas  não se considera  uma sumidade capaz  de exaurir-se de toda a poluição lançada em sua superfície.
A todo dia numa  surpresa a natureza nos dá  sugestão do que poderá ainda vir a nos surpreender com tamanha estranheza  em amostras de sucessivos  desastres e catástrofes.
A cada suvenir extraído de sua biodiversidade faz subir a temperatura terrestre e conseqüentemente  a humanidade sucumbir  ao “sufrimento”.
Já contamos  com  inúmeras sucupiras em nosso território bem como suçuaranas  que de tão belas foram apagadas por sufocantes  submissos da  própria  eloqüente falta de consciência da maldade que fizeram   colaborando contra nossa própria subsistência.
Consumir  é subtrair  lentamente do planeta  suas riquezas  sendo o  sujeito    gerador de  resíduos em  velocidade supersônica e ao mesmo tempo supridor  incapaz de sustentar  as  carências advindas de sua exploração.
Acredite você pode dar por suspenso o tempo de caça e devastação no planeta. Na supervisão de  atitudes maléficas cometidas  por  outros.  sugerindo  ações sublimes e conscientizadoras  capazes de sustar o andamento da atual  suposição de que o planeta nada “sufre”.
Surpreenda a sua vida com mais verde e dê mais    suavidade  a sua    pegada. Tente substituir maus hábitos por atitudes e ações sublimes que colaborem para que a sustentabilidade vença, permitindo às  futuras  gerações   suspirarem ao perceberem que a nossa sutil colaboração sustentou a biodiversidade até essas futuras gerações .
Aprenda um novo hábito e seja mais  sustentável no seu dia a dia. Programe ações suportáveis para que a “subrevivência”  humana e planetária seja um sucesso.

9 de novembro de 2013

O LIXO E OS SEUS “RISCOS



Adriana Teixeira Simoni

Não tenho a intenção, ao trazer essa reflexão aos leitores de chamar atenção para o que a maioria das pessoas já sabe ou entendem a respeito de que há no lixo uma imensidão de germes e contaminações. Essas que podem causar danos à saúde humana e comprometer a higiene ambiental. Pretendo ir mais fundo, tentando trazer  a sua atenção diária e permanente com os resíduos que produzem e a forma e responsabilidade com que os descartam.

A maioria das pessoas também demonstra pelo lixo que produz tremenda repugnância e desprezo. Muitos a ponto de ignorar o tão explorado assunto RECICLAGEM. Fato é, que devido ao desprezo e a desconsideração de que esses resíduos produzidos a cada movimento proporcionado pela vida, que são gerados por cada indivíduo desde o momento que nasce até depois de sua morte, são sim de sua total responsabilidade até chegarem aos seus destinos adequados, salvo os bebes e os impedidos por razões físicas e ou intelectuais.

Por que devemos ter responsabilidade com nosso lixo até que chegue ao seu destino mais adequado? Simples mas com necessária atitude, pois, depende de você procurar primeiro saber dias e horários da coleta dos diversos tipos de   resíduos. Quais os dias e horários da coleta de lixo urbana se há coleta separada de resíduos orgânicos , se a cidade conta com cooperativas de reciclagem ou catadores que recolhem reciclagem combinando a retirada semanal em seu portão.  Você também deve se interessar em saber o calendário de coleta de “cata bagulho”, de podas de jardim, entulhos de construção e geralmente cada município tem uma quantidade máxima permitida e formas de dispor frente a sua casa. Sendo assim, primeiro passo: Buscar informação nos órgãos responsáveis evitando assim problemas e multas.

Quando você deposita seu lixo para coleta urbana é de suma importância verificar o horário que a coleta passa em sua rua, pois há épocas em que surgem no bairro animais perdidos e que com fome acabam rasgando os sacos de  lixos  espalhando e sujeitando você a riscos como ter nome e documentos e até mesmo email e telefone expostos. Se houver nesse lixo vidro ou garrafas quebradas, dá a oportunidade desse lixo se voltar contra você ou um vizinho na forma de uma arma fácil e oportuna a um bandido ocasional passando no momento em que você sai de sua casa distraído. São ocorrências bobas que muitas vezes pode colocar você  e sua família em risco.   

Exemplos de riscos não faltam, bem como imprudência e despreocupação de quem administra a retirada do lixo de dentro da residência. Outro item bastante preocupante que já foi manchete de noticiários e jornais num caso de homofobia na noite da capital paulista é a possibilidade de lâmpadas fluorescentes tornarem-se armas perigosas quando colocadas na lixeira da rua ou mesmo jogadas em caçambas de entulhos. Essas lâmpadas devem ser encaminhadas a coleta de lixo especial que há nos municípios e por vezes também em lojas que vendem esses objetos propiciando a logística reversa desses materiais onde a PNRS - A Política Nacional de Resíduos Sólidos atribui responsabilidades de pós-consumo aos fabricantes, distribuidores, comerciantes e consumidores finais. 

Sabe aquele velho ditado sobre não dar margem ao azar? Pois bem, vizinhos de um bairro bastante reincidente em pequenos roubos e assaltos e assaltos a mão armada também não tiveram nenhum receio em jogar na calçada bem próximo a casa, uma escada de madeira em condições um tanto comprometidas de uso, mas ainda com boa possibilidade de favorecer  a um meliante ocasional, que  ora andando pela rua despretensioso, fosse   despertado ao visualizar a escada como  facilitadora e assim  cometer um ato de violação em uma residência qualquer .

Não tenho a intenção de espalhar terror, mas sim consciência de que em nossa sociedade há uma parcela doente e sem escrúpulos, mas que com interesse do Estado, possuem possibilidade de  transformação.  Sendo assim quero alertar que não se amarra mais cachorro com linguiça e logo é importante tomar cuidado com o que se coloca pra fora de casa  em forma de lixo, descarte ou entulho. 

Nem tudo é visto só como lixo. Hoje o dito “lixo” tanto pode ser de valor a um ato impensável de um meliante, assim como pode ter valor expressivo para um catador de reciclagem. Onde a reciclagem de “lixo” levada a sério é um fator essencial à sustentabilidade. Porém, hoje encontrar um lixo considerado 100 % lixo é algo tecnologicamente falando muito difícil, pois se transforma em energia querendo, mas é infelizmente raro de se ver efetivamente sendo implantado como deveria e a Política Nacional de resíduos Sólidos - Lei nº 12.305/10 institui. Aguardemos!

Colabore, diminua os riscos, proporcione renda a famílias de catadores de reciclagem, proporcione uma cidade limpa, um ambiente saudável pra você e sua comunidade. Ajuste-se a um mundo consciente da necessidade de promover um viver sustentável para as atuais e futuras gerações.


Adriana Teixeira Simoni é Assistente Social com ênfase socioambiental, administradora do Blog Ideias Sustentáveis 

5 de novembro de 2013

SEJA VOCÊ MAIS UMA ÁRVORE PLANTADA




Como ferramenta para ter cada dia mais árvores plantadas em nosso planeta no intuito de garantir ar mais limpo, possibilitar a liberdade da biodiversidade demonstrada na variedade de pássaros, animais e demais seres que habitam nossas florestas, para propiciar a proteção de nossa maior riqueza natural ...

A ÁGUA E NOSSAS NASCENTES e assim PRESERVAR A VIDA...

Existem vários grupos defensores dessa NATUREZA LINDA que é um bem de todos do planeta e que necessita da atitude de consciência verde de cada UM para seguir linda, pura e verdejante ...

De acordo com o Programa Ambiental da Organização das Nações Unidas, as árvores são elementos fundamentais de vários sistemas naturais. Elas conservam o solo e a água, controlam avalanches, previnem desertificação, protegem áreas costeiras e estabilizam dunas de areia. As florestas abrigam aproximadamente 90% da vida terrestre e são centros vitais da biodiversidade no solo. (Fonte: Campanha de plantação de um bilhão de árvores do UNEP)

Campanha Bilhão de Árvores

A “Plantemos para o Planeta: Campanha Bilhões de Árvores” é uma iniciativa global de plantio de árvores promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Pessoas, comunidades, empresas, indústrias, organizações da sociedade civil e governos são incentivados a fazer um compromisso de participação online. A Campanha encoraja o plantio de árvores nativas e árvores que são apropriadas para o meio ambiente local.

E sendo assim pessoal....são muitas coisas  que uma árvore pode proporcionar...  

vamos entrar nessa campanha 


VAMOS SER MAIS UMA ÁRVORE PLANTADA...

Faça  sua  inscrição on line   ou  inscreva   sua organização 

FAÇA COM QUE  mais uma árvore SEJA  plantada!!





10 de outubro de 2013

REFLORESTAMENTO EM AÇÃO NA SERRA DA GANDARELA

 Floricultura Ikebana Flores 
envolvida em campanha de reflorestamento desde 2012
na serra da GANDARELA


Foto:Luciano Lima

Localizada entre a Serra do Curral e a Serra do Caraça, há 40km de Belo Horizonte – MG, Gandarela tem uma ampla diversidade: vegetação rupestre, canga e biomas de Mata Atlântica.

Por ser considerada uma das últimas reservas de Quadrilátero Ferrífero, a Serra do Gandarela está ameaçada por atividades mineradas. Além disso, a região abriga um amplo manancial de água potável: Bacias do Rio das Velhas e São Francisco, Rio Piracicaba e Doce.

Em decorrência dos abusos ambientais que estão ameaçando a região, a Ikebana Flores BH está divulgando a campanha PLANTE UMA ÁRVORE NO GANDARELA – que pretende plantar mudas típicas do cerrado nas áreas mais devastadas do Gandarela, em nome de todos que divulgarem a campanha através de sites ou redes sociais. As ações do plantio serão noticiadas no site da Ikebana Flores.

Durante a campanha, a floricultura estará distribuindo gratuitamente mudas típicas do cerrado (ipê branco, ipê amarelo, sucupira, entre outras.) a quem se interessar. Para pegar uma muda, basta comparecer de segunda-feira a sexta-feira, de 10h00 as 19h00, na Av. Getúlio Vargas, 1697, Savassi – Belo Horizonte-MG. O telefone é (31) 3227-4802.

Por Thais Alessandra
(Coletivo Cirandar)
FONTE: http://www.sosma.org.br/blog/doacao-de-mudas-para-acao-de-reflorestamento-na-serra-do-gandarela-mg/#.dpuf

E TEM MAIS.....

A próxima ação da campanha “PLANTE UMA ÁRVORE” será realizado em outubro de 2013, em áreas devastadas do “Pé da Serra do Gandarela”, em Rio Acima – MG, com uma técnica de plantio a base de hidrogel, uma espécie de polímero de elevada qualidade e pureza, concentrando de 200 a 400 vezes seu peso em água e aumentando cerca de 100 vezes o seu tamanho. Com diversos granulometrias, o hidrogel libera água mediante o tamanho do grânulo e conforme o tipo de planta, solo, cultura, clima e características da água, além de reduzir a evaporação da água do solo e a perda de água e nutrientes por lixiviação, e diminuir a constância de irrigação em até 50% e favorecer o crescimento das plantas.

FACEBOOK:   Ikebana Flores

30 de setembro de 2013

GESTOR AMBIENTAL - Regulamentação Profissional JÁ

1ª. Caminhada Nacional dos Gestores Ambientais


QUANDO:    25 de Outubro   das 13hs   às   17.00hs

ONDE:          Espaço livre do parque Ibirapuera

Confirme sua "Participação" através do e-mail: aapgam@gmail.com

UMA   “Manifestação”    em apoio aos Projetos de Lei   que  percorrem  nos legislativos: Municipais, Estaduais e Federal, para que a sociedade venha aconhecer de fato uma profissão contemporânea e de importância linear para sociedade e proteção dos bens naturais, culturais e sociais. E assim nasceu o desejo de realizarmos a 1ª. CAMINHADA NACIONAL DOS GESTORES AMBIENTAIS e convidamos a todos os colegas gestores ambientais independentes de seus grupos ou de associações que participem neste momento de atuação em favor da Regulamentação Profissional da Gestão Ambiental.

Vamos tentar aprovar a profissão de GESTOR AMBIENTAL    conforme o Projeto de Lei nº 1007/2011  do Deputado Estadual Alencar Santana.

Sua participação é imprescindível.
 É nosso DIREITO! NÃO PODEMOS CONTINUAR CALADOS! 
É O NOSSO COLETIVO DE PROFISSIONAIS, COLEGAS E AMIGOS DA ÁREA AMBIENTAL.



APGAM - A Associação Paulista dos Gestores Ambientais, tem como base direta a luta pelo reconhecimento e futura regulamentação profissional. Seus componentes já participaram de varias ações, ganhando conhecimento e principalmente respeito pelos anseios e preocupações expostas pelos Gestores Ambientais. Estaremos dentro das possibilidades, em varias frentes, desenvolvendo projetos, motivando participações, conquistando apoios: Políticos, estruturas técnicas e acadêmicas, importantes para esta dinâmica e exigência de mercado. Contribuindo e construindo uma nova leitura, pois a nossa bandeira é constituída de três estrelas exclusivas, fundamentais para existência e atitude da APGAM, acadêmicos e profissionais Gestores ambientais: Bacharéis, Tecnólogos e Técnicos de Meio Ambiente.

30 de agosto de 2013

LONGA VIDA REFRESCA SEU IMÓVEL

Caixas longa vida podem refrescar sua casa a um custo 25%  menor que os materiais disponíveis no mercado para tal


Projeto Forro Vida Longa
Caixinhas de leite que sempre vão parar no lixo podem ser reaproveitadas e transformadas em isolante térmico alternativo para residências e galpões, reduzindo a temperatura no interior dos imóveis em até 8º C. A utilização das embalagens Tetra Pak pode ser feita de forma artesanal, pelo próprio morador, diminuindo os custos. Outra opção são as telhas feitas de caixas de Tetra Pak recicladas, vendidas com preços até 25% menores do que os materiais concorrentes.
A idéia de reaproveitar as embalagens de forma artesanal virou tema de estudo na Unicamp e resultou no Projeto Forro Vida Longa – uma alusão ao leite Longa Vida. O professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp e coordenador do projeto, Celso Arruda, explica que a proposta partiu do engenheiro Luís Otto Schmutzler, que juntamente com professores da faculdade desenvolveu todo o processo de aproveitamento das caixinhas de Tetra Pak para uso em habitações populares. Arruda afirma que a transformação das embalagens em isolante é simples e pode ser feita por qualquer pessoa.
Como fazer:
O primeiro passo é abrir totalmente as caixinhas, descolando as emendas e fazendo um corte vertical para que a embalagem fique completamente plana. Em seguida, é feita a limpeza com água, sabão em pó e um pouco de desinfetante. Depois de secas, as embalagens devem ser coladas lado a lado, com cola branca ou de sapateiro, formando uma manta sobre a laje superior da casa, abaixo do telhado.
Para o perfeito funcionamento do isolamento térmico, é muito importante que a manta não encoste nas telhas, deixando um espaço mínimo de dois centímetros para a circulação do ar. O professor da Unicamp diz que a manta de Tetra Pak bem aplicada tem o mesmo desempenho dos placas de alumínio (foils) vendidos no mercado, ajudando inclusive na proteção contra goteiras provocadas por falhas no telhado.
A explicação está na composição das caixinhas, formadas por 5% de alumínio, 20% de plástico e 75% de papelão. O alumínio reflete mais de 95% do calor, ajudando a diminuir a temperatura interna dos ambientes em até 8º C.
Baixo custo
Para Arruda, as mantas de Tetra Pak são uma boa solução para favelas, habitações populares e galpões, já que a instalação tem custo muito baixo, não exige mão-de-obra qualificada e também não há compromisso com a estética. A idéia, no entanto, tem conquistado um público maior. Recentemente, a solução foi adotada pela arquiteta Consuelo Carleto na construção da nova unidade da fábrica de calçados Pé de Ferro, em Franca (SP). No projeto, as caixinhas foram coladas no seu formato original, sem serem desmontadas antes, para redobrar a proteção térmica nos 200 m2 que cobrem a área administrativa da empresa. “As pessoas trabalham melhor com a temperatura agradável e os gastos com ar-condicionado diminuem bastante.”
Sem ir para o lixo 
Ainda há o lado ecológico, já que as embalagens que vão para o lixo levam dezenas de anos para se decompor nos aterros. Para incentivar a reciclagem das caixinhas, a Tetra Pak desenvolveu uma tecnologia para que fabricantes pudessem transformar o alumínio e plástico presente nas embalagens em telhas e chapas planas. A Ibaplac, localizada em Ibaté (SP), produz mensalmente 7 mil peças, entre telhas e placas, utilizando cerca de 100 toneladas de matéria-prima. “São telhas mais leves do que as de fibrocimento, mais duráveis e mais baratas”, afirma o diretor industrial da empresa. Eduardo Gomes.
Outras oito fábricas espalhadas pelo País fabricam esse tipo de produto. Segundo o diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak, Fernando Von Zuben, mais de 60 mil telhas são fabricadas mensalmente. “Além de garantirem conforto térmico, as telhas custam até 25% menos do que as de amianto ou fibrocimento.” A partir das embalagens, também são fabricados móveis, vassouras e uma série de produtos para casa.
De acordo com Zuben, 30 mil toneladas de Tetra Pak são reciclados por ano, mas o volume corresponde somente a 20% do total produzido pela empresa. “Todas as embalagens separadas na coleta seletiva são recicladas e ainda existe uma capacidade ociosa de 40% para aumentar a reciclagem”, avisa.


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