17 de maio de 2015

DIA MUNDIAL DA RECICLAGEM





17 de maio, Dia Mundial da Reciclagem, mais uma oportunidade para reflexão sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos


No dia 17 de Maio celebramos o Dia Mundial da Reciclagem, data importante para salientarmos, mais uma vez, a relevância da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2 de agosto de 2010 pela Lei 12.305. Marco histórico na gestão ambiental no país, a Lei promoveu mudanças significativas no setor. Além de lançar uma visão contemporânea sobre luta conta o lixo urbano, a PNRS também consagrou definitivamente o viés social da reciclagem, instituindo a participação formal dos catadores organizados em cooperativas. 

A ABES-SP tem participado intensamente neste debate da PNRS. Preocupada em disseminar mais informações a respeito dos Planos de Resíduos Sólidos, a entidade promoveu, no último mês, uma série de apresentações sobre o tema. O evento, realizado em parceria com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, é preparatório para um grande debate que será realizado na sede do Poder Legislativo estadual em agosto.

Na primeira apresentação, realizada no dia 30 de abril, Ana Soraya Nascimento, assistente técnica do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento da AMLURB, e Zuleica Perez, da Coordenadoria de Planejamento Ambiental – CPLA, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, apresentaram, respectivamente, o Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos da Cidade de São Paulo (PGIRS) e o Plano Estadual de Resíduos Sólidos de São Paulo.

No segundo encontro, que aconteceu no dia 5 de maio, o engenheiro Luiz Roberto Barretti, vice-presidente da ABES-SP, subseção Vale do Paraíba, discorreu sobre o Plano Municipal de Gestão Integrada de São José dos Campos.


A última segunda-feira, 12, marcou o encerramento das palestras, com o Superintendente do SEMASA, Sebastião Ney Vaz Júnior, que falou sobre o Panorama da elaboração e acompanhamento dos Planos de Resíduos Sólidos dos Municípios do ABC. As apresentações estão disponíveis no link http://abes-sp.org.br/eventos-realizados/6387-apresentacoes-dos-planos-de-residuos-solidos.


Ao promover essas discussões, a ABES contribui com o debate no Estado de São Paulo para apontar rumos para que as soluções ambientais tornem-se um efetivo vetor de modernização para se atingir a excelência na gestão dos investimentos e na prestação de serviços aos usuários, aproveitando o momento para ressaltar a importância dos Planos de Resíduos Sólidos para a preservação e a recuperação ambiental, indução de desenvolvimento econômico e social, melhoria da saúde pública e prevenção de doenças de veiculação hídrica, beneficiando todos os atores envolvidos, em especial a população usuária dos serviços.

Reciclagem


Um dos muitos aspectos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a atividade de reciclagem vem se destacando no país. Mas as metas previstas na lei ainda esbarram em fortes obstáculos. Uma das determinações foi extinguir depósitos de lixo sem tratamento, os famosos lixões, até agosto de 2014. No entanto, mesmo com o prazo tão perto de se encerrar, alguns municípios, principalmente os menores, ainda estão bem longe do ideal e muitas agências já estimam que este propósito não será alcançado no tempo previsto.

Outra medida proposta foi a instituição de programas e ações de capacitação técnica e de educação ambiental, com a participação dos grupos interessados, em especial, das cooperativas e demais associações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, visando ao aprendizado de mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda. Segundo informações do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), hoje há aproximadamente 500 mil trabalhadores no Brasil que têm na coleta de resíduos sua fonte de renda, o que mostra a relevância destes profissionais para a PNRS.

Mas ainda há desafios, como informa Davi Amorim, assessor do setor de comunicação do MNCR. “A grande dificuldade está nos gestores municipais que não estão preparados para essa nova realidade, persistindo ainda no modelo viciado privatista e a lógica de desperdício de recursos e grandes lucros das grandes empreiteiras. A contratação de cooperativas e associações está mais ligada a um modelo público de serviço e necessidade da profissionalização dos catadores, a PNRS tem também um caráter de inclusão social que é tarefa do poder público, papel que os municípios não têm dito capacidade de cumprir.”


O Diretor do Departamento de Resíduos Sólidos do Serviço de Saneamento Ambiental de Santo André, Edinilson Ferreira dos Santos, também defende a valorização e a inclusão social destes trabalhadores. “Vale a pena lembrar que, graças ao trabalho deles, o Brasil está entre os campeões da reciclagem, como em latas de alumínio, papelão, garrafas PET etc. Não é possível pensar em outra saída que não seja a de incluí-los no programa de coleta seletiva, e isso começou a ser feito há dezessete anos. A inserção deles é consenso baseado em trabalhos acadêmicos e por experiência empírica. Tanto é verdade que a lei que instituiu o novo marco de saneamento básico (Lei Federal 11.445/2007) mudou o artigo da lei das licitações (8.666/93), possibilitando ao agente público a contratação sem licitação das cooperativas de catadores para a triagem de resíduos”.


Ainda de acordo com o Diretor, os empecilhos enfrentados pelo setor de reciclagem envolvem as perspectivas técnicas, logísticas e ambientais. “No sentido técnico, eles englobam a necessidade de dar escala aos resíduos reciclados, para que possam retornar como insumo as indústrias e/ou compradores; o avanço da Logística reversa por parte do setor empresarial; e o aprofundamento da reciclagem de RCD (Residual-current device) e a utilização de seus elementos gerados na construção civil e, principalmente, nas obras de infraestrutura. Já do ponto de vista socioambiental, além da inserção dos catadores em trabalhos organizados, também é preciso investir na diminuição da geração de resíduos por habitante, assim como na busca por uma mudança de padrões de consumo, baseado no consumo supérfluo e na descartabilidade, que tem feito a geração de resíduos crescer vertiginosamente.”

Para que a cadeia de reciclagem continue em desenvolvimento é necessário que as empresas privadas e os consumidores atuem em parceria com os governos, mas há também um outro elemento que assume um papel significativo nesta área: a participação de organizações sem fins lucrativos, como é o caso do Instituto Reciclar, que realiza ações que estimulam não só a realização do reciclagem, como também incentivam a educação ambiental e o consumo sustentável.

Um dos mais conhecidos projetos desenvolvidos pelo instituto é a Oficina de Reciclagem de Papel. “A partir dos 16 anos de idade, os jovens com que trabalhamos passam a atuar nessa oficina. Nela recebem treinamento e realizam as atividades relativas a cada etapa do processo de reciclagem de papel sulfite. É no ambiente de trabalho que o Instituto Reciclar ensina aos jovens conceitos de economia criativa, ética, disciplina, responsabilidade, trabalho em equipe e preservação ambiental. Os jovens são contratados com carteira assinada e recebem um salário mensal, tendo a oportunidade de se profissionalizar e entrar para o mercado já contando com a experiência do primeiro emprego”, explica João Batista da Cruz Filho, gerente da área de produção do Reciclar.

Outra entidade voltada ao setor é a Recicloteca. Administrada pela ONG Ecomarapendi, ela funciona como um centro de informações sobre reciclagem e meio ambiente, e é um espaço aberto ao público. Segundo a Diretora da Recicloteca, Vera Chevalier, a reciclagem também pode ser vista como uma atividade benéfica para toda a economia nacional e por isso deve ser incentivada. “Esse é um setor produtivo em ascensão. As dificuldades enfrentadas são inerentes a condutas ultrapassadas. A solução mais lógica é considerar a questão dos resíduos, dotando de verba e prioridade a um corpo técnico especializado. Além de reduzir a quantidade de resíduos encaminhados para aterros sanitários, aumentando a vida útil do mesmo e diminuindo os gastos municipais com coleta, a indústria da reciclagem também gera oportunidade de trabalho e arrecadação de impostos”, afirma.

A ABES-SP, como entidade interessada em contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade brasileira, atuando nos setores de saneamento e meio ambiente, também realiza atividades voltadas ao setor, através do Fórum Lixo e Cidadania do Estado de São Paulo. Criado em 2001, o Fórum atua desde então com base nos seguintes objetivos: erradicação do trabalho de crianças e adolescentes na catação de resíduos sólidos, nos lixões e nas ruas; implantação de uma gestão socioambiental integrada e compartilhada dos resíduos sólidos, incorporando a participação dos catadores de recicláveis; e promoção de uma gestão de resíduos sólidos, com educação ambiental, com vistas à sua redução, reutilização e reciclagem, além de uma gestão interinstitucional, com participação da sociedade, integrada em nível regional, que garanta sua sustentabilidade técnica e econômica.

Entre as muitas ações já realizadas, destaca-se o Projeto realizado com a Cooperativa Mofarrej. “Hoje eles têm uma das maiores retiradas financeira, se comparadas as outras cooperativas. Eles têm autonomia de trabalho, não dependem da prefeitura para coletar ou receber material para triar, comercializam com quem dão preferência e mantém a cooperativa por conta própria, sem subsídio do poder municipal, que é o responsável pela gestão de resíduos da cidade. Eles também já dobraram a quantidade de material coletado o que influencia positivamente a relação com a indústria recicladora”, ressalta Delaine Romano, coordenadora do Fórum Lixo e Cidadania.

Delaine também destaca que o Fórum e as cooperativas mantém uma relação de confiança e credibilidade. “Eles acreditam no nosso trabalho e nos reconhecem como parceiros e como apoio técnico para o desenvolvimento e crescimento do trabalho coletivo”, finaliza.

Mais do que uma data comemorativa, o dia da Reciclagem deve ser um momento de reflexão, uma oportunidade de relembrar os motivos que levaram ao início dessa discussão em 1992 e a razão pela qual ela continua sendo tão relevante.
FONTE: http://www.abes-sp.org.br/noticias/19-noticias-abes/6398-17-de-maio-dia-mundial-da-reciclagem-mais-uma-oportunidade-para-reflexao-sobre-a-politica-nacional-de-residuos-solidos

2 de maio de 2015

PEQUENO RESÍDUO "ILÍCITO"



Adriana Teixeira Simoni

Na esfera de resíduos que contaminam o ambiente e que permanecem por décadas até serem desfeitos naturalmente, nos rodeiam uma infinidade de tamanhos, formatos e composições. Assim como sua origem e forma de descarte também bastante diversificada. Porém, não creio que haja uma forma de descarte mais irresponsável e cretina do que o habitual descarte feito consciente por pessoas em locais totalmente incorretos como nas vias públicas, terrenos baldios ou naquela estradinha de terra ali meio abandonada.



É totalmente reprimível o comportamento de certas pessoas com o seu lixo. O que faz parecer de forma lúdica que o mesmo está tão quente, lhe queimando as mãos que necessita ser descartado o mais rápido possível, não permitindo assim, tempo para racionalizar a atitude incivilizada. É inconcebível assistir ao seu lado outro motorista arremessar todo tipo de resíduo, grande ou pequeno, pela janela do veículo em movimento (Infração média de transito CTB, artigo 172) e não buzinar no intuito de chamar a atenção do incauto motorista. Reflexo em vão, pois esta sendo tão recorrente esse comportamento que parece estar aderido ao caráter emporcalhado de muitos.



Não existe mais desculpas para comportamentos assim, mesmo pessoas nascidas antes dos primeiros movimentos preservacionistas estão bastante empenhadas em darem sua contribuição ao ambiente; na reciclagem,na preservação do verde, na economia da água na disposição do lixo. Portanto, arremessar lixo pela janela do veículo ou jogar num canto abandonado da cidade já se torna algo a ser severamente repreendido.

O descarte irresponsável de resíduos, tem se destacado nos últimos anos como grande contribuinte aos problemas da saúde pública devido propiciar acúmulo de água limpa nos períodos de chuva, contribuindo assim, para a crescente disseminação do mosquito Aedes aegypti além de outros insetos nocivos a saúde . Fator causador de transtornos sérios nas pessoas não poupando ninguém, acarretando inclusive prejuízos econômicos ao afastar muita gente do trabalho.

Não bastasse toda quantidade de resíduos existentes e mal descartados no ambiente, a contemporaneidade trás modernos recipientes plásticos, comumente chamados de pinos pela polícia , todavia o nome verdadeiro do recipiente é “eppendorfs” utilizado atualmente também para depositar cocaína e facilitar o tráfico, transporte e consumo dessa droga ilícita. 

Esses pinos se tornaram o mais novo resíduo descartado aleatoriamente por pontos onde se concentram consumidores de drogas. É fácil encontrá-los descartados em guias, sarjetas e calçadas pela cidade. Próximos a floreiras, bueiros, em gramados de praças, na areia de parquinhos de crianças e onde mais se imaginar. Basta olhar para o chão e verá pinos vazios transparentes, azuis, verdes ou pretos descartados nem sempre só na calada da noite. 

Antigamente o dissabor de ambientalistas e pessoas preocupadas com o destino correto do lixo eram as bitucas de cigarro que ainda são um pequeno lixo abundante também causador de transtornos: emporcalham, poluem e enfeiam. Já o plástico desses pinos ou “eppeendorfs” permanecem por mais tempo poluindo o ambiente e como não são varridos ou coletados, com o crescente numero de pontos de consumo de drogas ilícitas, é possível encontrar em certos lugares montes desses pinos descartados.

Numa ação simples e civilizada é legal guardar os pequenos lixos como papel de bala, lacre de carta, bituca do cigarro , bilhetinho , palito de sorvete ou o que mais não lhe servir , inclusive o pino da droga ilícita para depositá-los numa lixeira. Será uma grande contribuição para o ambiente e para a comunidade. Vamos colaborar! Não há mais tempo para ignorar a responsabilidade com o nosso próprio lixo. Uma questão de educação!

Adriana Teixeira Simoni é Assistente social com ênfase socioambiental administradora do Blog Ideias Sustentáveis. http://drikafarah.blogspot.com.br/

28 de abril de 2015

O USO DE TECIDOS ECOLÓGICOS

Tecidos Ecológicos


Se existe algo que todos temos que usar (infelizmente, sou naturista), esse algo são as roupas, vivemos em uma sociedade que nos obriga a nos taparmos, isso algo que sou contra.
Agora imagine a quantidade de roupas que tem que ser fabricadas e podemos dizer que praticamente o mesmo volume que são jogadas fora, algo grandioso, também perigoso,  principalmente se levarmos em conta que parte dessa roupa é feita com fibras sintéticas, algumas dessas fibras são basicamente um plástico, pois são derivadas de petróleo.
Mas o problema é pior, podemos multiplicar por dezenas de vezes, já que não consumimos os tecidos só com roupas, também usamos em cortinas, roupas de mesa, cama e banho. Mas existe uma saída menos danosa e consciente que é o uso de tecidos ecológicos. Abaixo alguns tecidos ecológicos que você deve conhecer.
garrafa pet

Algodão Orgânico

O algodão é o tecido mais popular do mundo, mas também é um grande vilão, pois consome grandes quantidades de insumos químicos extremamente perigosos e usa grandes quantidades de água na sua fabricação, com isso também recebeu o triste prêmio de a “mais suja” cultura do mundo.
Mas para reverter esse quadro surgiu o algodão orgânico, que une as práticas de trabalho éticas e a melhora da qualidade do meio ambiente na produção algodoeira.

Bambu

O tecido feito de bambu pode ser tão suave como a seda, mas com a vantagem de ter a metade do preço, não consumir muita água, pesticidas ou fertilizantes.  Produtos têxteis de bambu tem um grande potencial sustentável, para não mencionar a suavidade e propriedades. Roupas de bambu podem ser respirável, naturalmente anti-bacteriana e anti-alérgica.

Cânhamo

cânhamo é uma das plantas têxteis natural mais ecológica e versátil . O cânhamo é extremamente forte, não exige herbicidas, uma vez que não é comestível para insetos, cresce tão rápido que as ervas daninhas não podem competir e precisa de pouca água para crescer. Pouco usada atualmente devido a preconceitos.

Eucalipto

O tecido de eucalipto é produzido exclusivamente a partir da polpa da madeira de árvores de eucalipto, mas por ser economicamente mais lucrativo a produção de celulose, a produção têxtil ainda caminha a passos curtos.

PET

Roupas de poliéster reciclado é potencialmente um material extremamente sustentável. Uma garrafa de plástico pode ser reciclado para fazer uma peça de roupa, o que pode ser reciclado para fazer uma garrafa de plástico, e assim por diante, indefinidamente.
Para esse tecido se tornar popular existem algumas barreiras como problemas na distância de transporte entre o usuário e a empresa de reciclagem e a adequação de PET reciclada como um tecido próximo a pele, que não é tão macio ou respirável como os tecidos naturais.
Mas para isso existe algumas soluções como  a utilização da PET na fabricação dos botões, fechos, bonés, shorts de surf e casacos de chuva.

22 de abril de 2015

BENEFÍCIOS DA ÁGUA PARA SUA BELEZA

O poder da água

A água pode ter mais poderes milagrosos sobre o seu corpo que você pode imaginar. Apesar de parecer que falar de bem estar e fazer exercícios físicos virou moda, atos simples podem ser mais eficazes e ajudar mais do que seguir simplesmente a moda do momento.
Esse liquido, tão escasso atualmente tem inúmeros benefícios, aqui vamos falar do principal para as mulheres, a beleza. Que você acha de ter uma pele viva e bem hidratada. Pois bem, conheça os benefícios da água para a pele.

O poder da água – Benefícios da água para sua pele

o poder da água na beleza

Água a fonte da juventude

A Fonte da juventude pode não existir, mas a água é uma fonte de beleza. A água tem a capacidade de controlar os níveis nutricionais sanguíneos e favorecer a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio celular. Com isso a pele fica mais viva e saudável. Quando a sua pele está bem hidratada, as rugas se tornam menos perceptíveis e a pele fica mais firme.
As fibras de colágeno, que são responsáveis pela sustentação da pele, dependem muito da água para seu bom funcionamento, a desidratação pode ter consequências irreversíveis para a pele.
A água juntamente com cremes hidratantes trabalham juntos para deixar a pele mais bonita e saudável. Cada um tem uma função, o creme atingi a camada superficial da pele, já a água hidrata as camadas mais profundas da pele.
Podemos dizer que a água é o detox mais eficiente e barato. Ela pode ajudar o seu organismo a eliminar as suas impurezas, facilitando a eliminação intestinal e melhorando a circulação sanguínea. Quanto mais você elimina as impurezas de seu organismo, mais você evita o aparecimento das celulites.
Muitos especialistas dizem que é possível perceber que o corpo está hidratado fazendo uma avaliação no cabelo e nas unhas.  Quando o corpo está bem hidratado, o volume sanguíneo aumenta, melhorando a circulação e levando vida as células. Beber água ao longo de todo o dia pode evitar que o organismo retenha sódio, com isso evita o inchaços.

Água para emagrecer saudável

Todos sabemos que o consumo de água contribui para a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele e dos organismos. Sem contar que a água estimula o intestino a eliminar toxinas e gorduras impedindo que o seu acúmulo seja refletido na sua pele.
O que muita gente não sabe é que beber água antes ou entre as refeições pode ajudar a aumentar a sensação de saciedade e com isso causando uma diminuição de peso sem sofrimento. Isso sem contar que a água durante as refeições ajuda no processo de digestão e melhora os problemas de prisão de ventre.
Então, beba água!

8 de fevereiro de 2015

Alimentos transgênicos – Saiba como identificá-los


                            Nadia Cozzi

Alimentos transgênicos geram muitas polêmicas e o Coletivo Verde esta como sempre 
 preparando uma matéria mais profunda sobre o assunto. Mas, o que vou tratar hoje é do 
direito do consumidor escolher se deseja ou não se alimentar de transgênicos.

Rotulação dos alimentos trangênicos – Como saber se um produto é transgênico





Atualmente encontramos diversos alimentos com matéria prima à base de transgênicos e
desde 2003 existe no Brasil o decreto de rotulagem (4680/2003), que obrigou empresas
da área da alimentação, produtores, e quem mais trabalha com venda de alimentos, a
identificarem, com um “T” preto, sobre um triangulo amarelo, o alimento com mais de
1% de matéria-prima transgênica.

A resistência das empresas foi grande, e muitas permaneceram sem identificar a presença
de transgênicos em seus produtos. O Ministério Público Federal investigou e a justiça
determinou que as empresas rotulassem seus produtos, o que começou a ser feito a partir
de 2008.



A rotulagem de produtos transgênicos é um direito básico dos consumidores. Todos nós temos
o pleno direito de saber o que consumimos.

A leitura de rótulos é muito importante para identificar alimentos com o menor índice de aditivos
químicos preservando nossa saúde e também perceber se na embalagem existe o selo de
identificação de transgênicos, que muitas vezes está bem pequeno e no cantinho.


É verdade, temos transgênicos no mingau do bebe, nos óleos de soja, milho e algodão.
Interessante saber também que a canola é uma planta transgênica. A alternativa é o óleo
de girassol ou o azeite de oliva para quem quer consumir produtos não transgênicos.

Uma alimentação orgânica certificada ainda é o que podemos fazer de melhor para fugir
dos transgênicos, agrotóxicos, promotores de crescimento e aditivos químicos. O objetivo
deste texto é alertar que é preciso tomar uma posição, seja quanto à informação, à alimentação,
ao Meio Ambiente ou à maneira como somos tratados pelas Empresas. Compromisso e
respeito são essenciais em todas as relações.

Receitas

Por falar em azeite no meu livro “Um Mergulho no Mundo do Chocolate –
Histórias, Lendas e Sabores, falo sobre os benefícios do azeite de oliva na
saúde e que ele vai muito bem em receitas doces, inclusive de chocolate.
Vamos experimentar?


Bolo de Chocolate e Especiarias

Ingredientes
½ xícara (chá) de azeite de oliva
06 ovos tipo caipira
½ xícara (chá) de açúcar mascavo
03 colheres (sopa) de cacau em pó
01 colher (sopa) de fermento em pó
01 colher (chá) de bicarbonato em pó
01 pitada de noz-moscada ralada
01 colher (chá) de cravo-da-índia em pó
01 colher (sopa) de canela em pó
01 xícara (chá) de coco ralado fresco

Modo de PrepararPre-aqueça o forno a temperatura media (180oC). Coloque na batedeira o azeite
 de oliva
(reserve 1 colher das de sopa), as gemas e o açúcar e bata bem de leve. Junte 03 colheres
(sopa) de cacau em pó, o fermento, o bicarbonato, as especiarias e o coco. Bata por mais
2 minutos. Reserve.

Bata as claras em neve ate obter picos firmes. Incorpore as claras à massa e misture
manualmente com cuidado ate ficar homogêneo.
Com o azeite de oliva reservado unte 01 forma com furo no meio e polvilhe com do cacau
em pó. Despeje a massa e leve ao forno ate que, enfiando um palito, este saia limpo.
Retire do forno, desenforme ainda morno. É uma delicia para o café da manha ou o
lanche da tarde.

Quer mais receitas feitas com azeite? Entre no site do AZEITE.


SOBRE O AUTOR: NADIA COZZI

* Consultora de Alimentação Consciente e Desenvolvimento Pessoal
* Pesquisa desde 1994 a Agricultura livre de Agrotóxicos e o Ato de se alimentar e a 
Consciência de quanto ele interfere na Saúde Física,Emocional e Mental do Ser Humano
 e os efeitos da produção de alimentos para o Meio Ambiente.
* Idealizadora do Instituto Pedro Cozzi - Espaço DAR VIDA –(institutopedrocozzi.blogspot.com.br)
* Livros sobre uma nova consciência ecológica: (http://alimentopuro.synthasite.com/livros.php)
* Blogs: Alimento Puro: alimentopuro.blogspot.com Bio Culinária: bioculinaria.blogspot.com
Site: http://alimentopuro.synthasite.com - Veja todos os artigos de Nadia Cozzi

28 de outubro de 2014

VOCIFERAR ÓDIO É MODA OU ESTUPIDEZ ?



Vociferar ódio através das redes sociais  tem sido uma constante logo após o pleito do segundo turno das eleições 2014. Isso desmistifica muitos "inteligentes" , pois é possível encontrar tal comportamento em pessoas que realmente apresentavam uma certa cultura geral tanto pessoalmente (quando eu  os conheço) quanto virtualmente  em participações em grupos de debates comuns a ambos.

Muitos seguem um ao outro achando a coisa mais linda e inteligente da rede; falar boçalidades intermitentes como papagaios repetindo o que o mais imbecil iniciou  e dando linha até mesmo para se complicar em comentários xenofóbicos e preconceituosos.

E tudo isso porque?

Porque o seu candidato não venceu as eleições. Por favor...isso nunca foi e nunca será razão para você amigo, amiga virtual ou da vida real se transformar numa pessoa sem noção de comunidade, civilidade. Uma pessoa hostil sem a mínima razão, principalmente você que fala tanto em ditadura (muitos nem a viveram). A democracia é isso: a maioria escolhe. E não importa a diferença se grande ou mínima.

Imagina se num campeonato de natação por exemplo se o  atleta que vence sempre com belíssimo tempo, numa olimpíada perdesse por 1 milésimo de segundo...por esse motivo o atleta vencedor não teria o merecimento da medalha de ouro da disputa?

E por essas e outras caros amigos virtuais ou não, peço um minuto de reflexão interior e vejam se vocês realmente são mais inteligentes, melhores pessoas , mais cultas  utilizando-se de tal comportamento  expressando  ódio e discórdia intermitente com eleitores "vencedores" ou "perdedores". Na verdade não há nenhum nem outro . 

Tanto os que  apostaram no candidato vencedor quanto os que escolheram o outro, que não venceu democraticamente,   apostaram num Brasil melhor, fizeram sua escolha pensando num governo melhor para o País. E por mais que você pense que a  sua escolha  era a  melhor  PRA VOCÊ, lamento  lembrar , mas a escolha é pela nação inteira, sempre a OUTRA parte terá de aceitar .

Como também não  será só  para os eleitores que deram o pódio dos votos  ao  seu candidato escolhido , mas esse governo será para todos. Assim como será dever de TODOS cobrarem, fiscalizarem e exigirem de todos os políticos eleitos,  as mudanças necessárias para o bom desenvolvimento do país e melhora na  qualidade de vida dos brasileiros de norte a sul, leste oeste desse Brasil.

Pensem mais no próximo como se ele pudesse ser você!  Vai ver que dói ser hostil com quem quer que seja, onde quer que seja Virtual ou pessoalmente (coisa que duvido que alguém faça).

27 de outubro de 2014

DILMA E A QUESTÃO AMBIENTAL AGORA ?





Mais quatro anos. De quê?


por  Gerry Marcio Sozza 

Depois de disputa acirrada, os eleitores decidiram que Dilma irá passar mais quatro anos sentada na cadeira da presidência da república. Para a questão ambiental, a pergunta que fica é: teremos mais quatro anos de atrasos? A julgar pela falta de compromissos da presidente durante as eleições, é bem possível que sim. 

Dilma negou-se a apresentar propostas durante as eleições. Revelou apenas que continuaria a fazer o que já havia realizado em seu primeiro mandato. E isso pode ser uma péssima notícia para a área ambiental. 

No comando do Brasil, Dilma teve uma gestão que fez o país andar na contramão da proteção à natureza. Foi de sua caneta que saiu a assinatura que sacramentou a anistia à criminosos ambientais contidas no novo código florestal. Como resultado, a queda do desmatamento na Amazônia foi interrompida e, na medição do último período, o país contabilizou um aumento de 29% na destruição da floresta. Dados recentes do INPE apontam que esse ano temos um nova tendência de alta. 

O atual governo deixa correr solto no Congresso Nacional projetos de lei que colocamem risco Unidades de Conservação e Terras Indígenas, mecanismos que são comprovadamente os mais eficientes na preservação das florestas. A preocupação com o tema se agrava ao verificar que Dilma foi um fracasso quando o assunto é criar novas unidades de conservação no país. Para efeito de comparação, em seus primeiros mandatos, Lula criou 20 milhões de hectares de florestas protegidas e Fernando Henrique outros 8 milhões. Dilma não chegou aos pés de nenhum deles, empacada na casa de 0,7 milhões de ha., muitos dos quais realizados há poucos dias, no calor das eleições. 

No cenário internacional, o país deixou de lado o importante papel que desempenhava nas discussões de proteção florestal para ser protagonista de cenas lamentáveis. Em recente reunião da ONU, o governo brasileiro se negou a assinar a declaração de Nova Iorque, documento que pede o fim do desmatamento em escala mundial. A declaração conta com 150 assinaturas, entre elas 20 estados, 40 empresas de atuação global e mais de 32 países. O governo apresentou como desculpa o fato de que não conhecia o documento. Países como Togo, Libéria, Etiópia, França, Alemanha e Estados Unidos conheciam e assinaram o documento. 

Os problemas com a agenda ambiental continuam quando o tema é a geração de energia. Apesar de alardear mundo afora que o país investe em energia renovável, o Plano de Expansão Decenal de Energia, anunciado em setembro, prevê que 70% dos investimentos do setor serão voltados aos combustíveis fósseis. Para as renováveis, como eólica, solar e biomassa, serão apenas 9,2% e, para os biocombustíveis, só 6,5%. Quase metade dos investimentos previstos para a expansão da eletricidade instalada está voltada para grandes hidrelétricas, a maior parte delas na Amazônia, que trazem enormes impactos socioambientais e tem sua viabilidade econômica contestada. 

Tais decisões só aprofundam o quadro de crise energética para a qual caminha o país. Houve aumento médio de 30% na conta de luz dos brasileiros. Para o meio ambiente, a conta nos últimos quatro anos foi de um aumento de 500% das emissões do setor elétrico de gases que aquecem o planeta. As soluções para tais problemas, como a Energia Solar, que poderia abastecer mais de dez milhões de residências, gerar mais de 200.000 empregos e baixar tanto a conta de luz quanto o custo ambiental do país, é vista pela presidente como energia de pouca importância. 

Nos últimos quatro anos, as emissões brasileiras de setores como indústria, energia e agropecuária nunca pararam de aumentar. O transporte público mais que dobrou suas emissões nos últimos dez anos, além de contabilizar prejuízos à população na ordem de 100 bilhões ao ano devido aos engarrafamentos e ao transporte coletivo vergonhoso. Boa parte desse prejuízo deve-se à escolha de investir desenfreadamente em transporte individual em detrimento do transporte público. Prova disso é que dos cerca de R$150 bilhões prometidos nos últimos anos para mobilidade urbana, apenas 30% foi de fato convertido em melhorias para a população. 

No balanço final de seu primeiro mandato, as políticas adotadas por Dilma colocam a diminuição do desmatamento na Amazônia sob séria ameaça, e apresenta uma visão míope e viciada na questão energética e de mobilidade urbana, ignorando os riscos do modelo atual tanto quanto ignora o potencial de fontes de energia como o vento e o sol, abundantes no país mas abandonados pelo atual governo. 

Dilma não disse o que fará nos próximos quatro anos. Mesmo assim será cobrada diariamente pelo compromisso de garantir um futuro mais digno e de maior responsabilidade com o meio ambiente. 
GREENPEACE BRASIL
Gerry Marcio Sozza - Ciberativista Greenpeace

2 de outubro de 2014

CARONA COMPARTILHADA UMA NOVA ONDA SUSTENTÁVEL

UMA   PLATAFORMA DE CARONAS
SUSTENTÁVEL E ECONÔMICA 

TRIPDA




A nova plataforma de caronas, Tripda, é um sistema compartilhado de caronas, o qual as pessoas podem tanto oferecer quanto pegar carona para qualquer lugar do Brasil. O site funciona da seguinte maneira: para se cadastrar você deve se logar na plataforma utilizando seu Facebook e logo após completando as informações adicionais.

A nova plataforma de caronas, Tripda (www.tripda.com.br), é um sistema compartilhado de caronas, onde as pessoas podem tanto oferecer quanto pegar carona para qualquer lugar do Brasil. O site funciona da seguinte maneira: para se cadastrar você deve logar na plataforma utilizando seu Facebook e logo após completando as informações adicionais.

Para quem deseja “procurar carona”, é muito simples: basta colocar seu local de saída e para onde pretende ir, seguido da data, e clicando em pesquisar. O site mostrará todas as caronas e rotas disponíveis, juntamente com uma sugestão de preço, algumas informações, avaliações dos motoristas e horários – assim fica a seu critério escolher a carona que melhor se adapta à sua necessidade. 

Quando escolhida a carona, você deve reservar e aguardar a confirmação do motorista através de um e-mail e SMS de confirmação dele.

Caso você tenha carro e deseja reduzir custos, bem como compartilhar lugares vagos no carro, entre no site e clique em “oferecer carona”; você vai preencher as informações da viagem, tais como o local de saída, chegada, horários, se é uma carona recorrente ou não, lugares disponíveis, informações complementares sobre suas preferencias e informações do carro. Por fim, confirmar a oferta da carona e só aguardar que a Tripda lota seu carro.

Viajar de carona com a Tripda é mais barato do que pegar ônibus ou avião, além de ser rápido, confortável e te proporcionar momentos com gente nova. Em questões de segurança, a Tripda se preocupa tanto com quem oferece, quanto com quem pega carona, e por isso o cadastro no site se faz através do Facebook - após a cada viagem, tanto quem ofereceu quanto quem pegou carona pode avaliar um ao outro tornando a experiência ainda mais segura e positiva.


Em breve todos os usuários vão poder desfrutar do aplicativo! Saiba mais sobre a plataforma e não deixe de oferecer ou pegar uma carona acessando www.tripda.com.br.

27 de agosto de 2014

LÍDERES SUSTENTÁVEIS - SAIBAM COMO TRABALHAM

 



Líderes Sustentáveis com a Mão na Massa – O que Aprender com a Experiência dos Principais Executivos de Sustentabilidade do Brasil registra a primeira etapa da Plataforma Liderança Sustentável – Versão Executivos. Para compô-lo, foram convidados 11 executivos de sustentabilidade de organizações que já integram o movimento.

Adquirido por empresas e distribuído em reuniões e eventos estratégicos como ferramenta para educar lideranças e fomentar a cultura da sustentabilidade, o livro disponibiliza depoimentos em primeira pessoa de Carlos Nomoto (Santander), Elisa Prado (Tetra Pak), David Canassa (Votorantim), Luciana Alvarez (AES Brasil), Jorge Soto (Braskem), Fábio Abdala (Alcoa), Denise Alves (Natura), Armando Ennes Jr. (Whirlpool), Denise Hills (Itaú), João Redondo (Duratex) e Silvio Gava (Even).

O conteúdo é recomendado também a faculdades, universidades corporativas, escolas de negócios, bibliotecas e demais instituições de ensino com interesse no tema.

As ideias contidas nos textos aprofundam os conteúdos das palestras apresentadas em evento realizado no dia 29 de abril de 2014, em São Paulo. Como de praxe em nossa metodologia, tanto o livro quanto as palestras passam a compor o arsenal de conteúdos da Plataforma, podendo ser utilizados por qualquer pessoa interessada em aprender sobre sustentabilidade empresarial.

O leitor deve se permitir aprender com a experiência dos executivos, extraindo dela as ideias especialmente aplicáveis à sua realidade pessoal ou à de sua empresa. Desfrute da leitura com o coração e a mente abertos e assista depois às vídeo-palestras neste portal.

Conhecimento para a mudança

O livro é mais um produto de conhecimento da Plataforma Liderança Sustentável, movimento lançado em junho de 2011, que reúne 30 presidentes de grandes empresas brasileiras em torno da missão de conectar, inspirar e educar jovens líderes de negócios para o tema da sustentabilidade.

O que a Plataforma se propõe a fazer é organizar, sistematizar e disseminar as histórias de líderes empresariais que estão mudando o jeito de pensar e fazer negócios de suas corporações. Para tal tarefa, apoia-se em um conjunto de ferramentas – livros, portal, vídeo-palestras, eventos educacionais regionais e nacionais, cursos e conteúdos de suporte à educação de líderes para empresas, escolas de gestão e universidades.

São dois os seus conceitos orientadores. O primeiro é que a liderança, nos seus mais diversos níveis, representa o fator mais importante para o sucesso de qualquer esforço de incorporação da sustentabilidade à gestão de um negócio e à cultura de uma empresa. E o segundo reproduz uma tese de Howard Gardner, professor da Universidade de Harvard, de que um dos segredos de um bom líder – talvez, o mais relevante deles – é a comunicação eficaz de uma boa história. Líderes engajados mobilizam negócios para a sustentabilidade. Líderes capazes de contar boas histórias, com paixão nos olhos, envolvem as pessoas que farão os negócios rodarem com sustentabilidade.


Título: Líderes Sustentáveis com a Mão na Massa – O que Aprender com a Experiência dos Principais Executivos de Sustentabilidade do Brasil
Editora: Ideia Sustentável
Nº de Páginas: 114
Preço de Capa: R$ 35,00 (+ frete)
Para adquirir o livro:
Entre em contato com Karina Marinheiro : karina@ideiasustentavel.com.br ou    (11) 5579-8012

FONTE: Ideia Sustentável

25 de agosto de 2014

DEMANDA HUMANA GERA ALTO CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS



Homem consumiu recursos do planeta para 2014 

em apenas 8 meses, diz pesquisa



Ambientalistas apontaram esta terça-feira como o “Dia da Sobrecarga da Terra”, em que os recursos naturais do planeta disponíveis para 2014 já foram consumidos, o que faz com que os habitantes estejam em saldo negativo com o meio ambiente em pleno mês de agosto.

“Estamos no vermelho com o planeta, pois gastamos, no ano, mais do que a gente deveria, já estamos gastando a partir de hoje o que o planeta vai ter que produzir para o ano que vem”, explicou à Agência Efe a engenheira agronôma da rede ambientalista WWF, Maria Cecília Wey de Brito.

De acordo com a pesquisa da organização internacional de sustentabilidade Global Footprint Network (GFN) divulgada hoje pelo dia da sobrecarga da terra, 85% da população mundial vive em países que demandam mais de natureza do que os ecossistemas podem renovar.

De acordo com os dados da GFN, “seriam necessários 1,5 planeta para produzir recursos ecológicos necessários” para suportar a demanda humana por recursos naturais.

“O uso dos recursos naturais acima da capacidade da Terra está se tornando um dos principais desafios do século 21. É um problema tanto ecológico quanto econômico. Países com déficits de recursos e baixa renda são ainda mais vulneráveis”, afirma Mathis Wackernagel, presidente da GFN.

Também para a engenheira agronôma, o planeta está em uma fase de “déficit ecológico”, calculado com base no quanto o planeta pode produzir e quando os habitantes consomem.

Em 2000, o cálculo foi feito pela primeira vez para identificar o dia da “Sobrecarga da Terra” (Overshoot Day) que, na época, foi em outubro e, 14 anos depois, este dia chegou no oitavo mês do ano.

“Não estamos sabendo regular essa conta com o planeta, existem alternativas para balancear vida cotidiana e meio ambiente”, alertou Wey de Brito.

De acordo com este déficit, alguns países aparecem nas três primeiras colocações como “devedores” ao planeta: Emirados Árabes, Catar e Bélgica.

Em contrapartida, alguns locais aparecem como “credores”, baseados em sua biodiversidade territorial em contraponto com o que está sendo consumido através de atividades cotidianas como transporte, uso da água até a agricultura.

O Brasil aparece em nona posição como país credor, mas a especialista alerta que isso não significa uma realidade positiva, mas de atenção.

“O Brasil é um país que, apesar de estar gastando mais, tem uma alta biocapacidade, mas ainda precisa de várias alternativas como a mudança do transporte de combustívis fósseis para outros tipos de modais, entre outras situações”, explicou à Efe.

Sobre a agricultura, setor que movimenta o país, Wey de Brito, indica uma revisão de práticas de plantio e gestão dos solos com “plantios diretos e sem desmatamento”, além de utilizar menos insumos agrícolas.

“Especialmente num país tropical como o Brasil com alta capacidade de produção, precisamos de menos insumos e, assim, poderemos ter uma condição de vender nossos produtos em outros países chamando a atenção para essas características, criando um público exigente que vai pagar mais caro isso”, disse.


Fonte:Portal EU GESTOR ,  
EFE – Agência EFE,   Terra – 19/08/2014

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